O jogo que surgiu na Rússia tem vindo a ganhar adeptos e é fundamental estar atento a sinais de risco. Uma psicóloga clínica deixou alguns conselhos importantes para os pais.
Depois de uma jovem de 18 anos ter sido socorrida após se atirar para a linha de comboio, no Algarve, e de um adolescente em Sines ter sido levado para o Hospital de Setúbal com cortes num braço, confirmou-se que o jogo ‘Baleia Azul’ chegou mesmo a Portugal.
O polémico 'jogo da morte', que surgiu numa rede social russa e que se está a alastrar por todo o mundo, consiste em passar por 50 etapas, marcando o corpo através de cortes, com letras, símbolos e palavras. A última etapa é o suicídio.
Perante este sinistro jogo, que parece estar a ganhar cada vez mais adeptos, em Portugal inclusive, uma psicóloga clínica, especialista em psicologia do adolescente, que lidou com dois casos de jovens que a procuraram recentemente por causa deste jogo, deixa alguns conselhos aos pais para ajudar a identificar sinais de risco.
“A ausência e falta de proximidade parental pode abrir um espaço para este tipo de fenómenos, pelo que é fundamental que os pais estejam especialmente atentos aos sinais. O adolescente, sendo vulnerável, tem curiosidade pela novidade e pela descoberta e, muitas vezes, não é fácil detetar”, diz a psicóloga, numa nota enviada à redação do Notícias ao Minuto.
Por isso, é fundamental “estar atento aos comportamentos do seu filho e explicar os perigos associados a estes jogos virtuais”, falar “abertamente com o seu filho e mostrar-lhe que pode e deve contar e confiar em si” e tentar “perceber junto do seu filho se já ouviu falar no jogo, ou se tem algum conhecimento acerca do mesmo” de forma asensibilizá-lo “quanto à importância de relatar todas as suspeitas, nomeadamente se receber alguma mensagem, ou souber de alguém que a tenha recebido”.
Fonte: Notícias ao minuto
Foto: DR
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