O Eurobarómetro do Parlamento Europeu divulgou ontem que apesar de 54% dos portugueses consideram que pertencer à União Europeia é uma coisa boa, sobre o sentimento de pertença à UE são dos que menos se identificam com o estatuto europeu.
O Eurobarómetro do Parlamento Europeu publicado ontem revela que os valores de confiança dos europeus em relação à UE são semelhantes aos registados antes da crise de 2007 no que respeita aos benefícios de pertencer à família europeia.
“As conclusões do inquérito são muito encorajadoras. Representam a vontade que têm que a UE responda a uma só voz aos acontecimentos recentes que criaram um mundo mais incerto e perigoso. Cabe a nós, líderes políticos, mostrar que têm razão. Devemos convencê-los, pelo nosso trabalho diário e decisões, que a União pode proteger e melhorar as suas vidas quotidianas”, comentou Antonio Tajani, Presidente do Parlamento Europeu.
O Eurobarómetro mostra ainda que a adesão à UE é vista como positiva aos olhos de 57% dos europeus. Um aumento de quatro pontos percentuais em comparação com o ano passado e praticamente ao mesmo nível de 2007 (58%). No entanto, as percentagens variam significativamente de país para país.
Os resultados mostram ainda que com os últimos acontecimentos internacionais, mais de 70% dos europeus querem uma intervenção mais firme e conjunta por parte da União Europeia na cena internacional. Nomeadamente em relação à eleição de Donald Trump, mundo árabe, a crescente influência da Rússia e da China e ao Brexit.
Uma forte maioria pede ainda que a UE seja mais firme na luta contra o terrorismo (80%) e desemprego (78%), na proteção do ambiente (75%) e no combate à fraude fiscal (74%).
Outro resultado do relatório aponta para um número crescente de europeus (43%) que sente que as suas vozes interessam ao nível europeu. Uma evolução em seis pontos percentuais comparativamente a 2016. No entanto, seis em cada dez europeus consideram que as suas vozes contam no seu país, o que representa um aumento em dez pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Finalmente, a maioria dos europeus afirma que as desigualdades entre as diferentes classes sociais são significativas e um terço duvida que a crise vai terminar nos próximos anos.
Portugueses acham que a crise vai durar ainda muito anos
Relativamente a Portugal, a maioria dos portugueses considera que são insuficientes as ações da UE contra o desemprego (80%), sendo que esta é a área prioritária de ação, seguindo-se o terrorismo.
No que respeita ao crescimento do país, um terço dos portugueses (31%) acha que a crise vai durar ainda muitos anos, embora um quarto dos inquiridos (25%) sinta que “já estamos a regressar ao crescimento”.
Sobre o sentimento de pertença à UE, os portugueses são dos que menos se identificam com o “ser europeu” (45%) entre os seus congéneres, enquanto 97% se assume desde logo português. No entanto, mais de metade (54%) considera ser positivo pertencer à família europeia, 32% diz que não é bom, nem mau, apenas 9% diz que é mau e 5% não tem opinião.
Fonte e Imagem: Jornal Económico
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