sábado, 29 de abril de 2017

REUNIÃO da CAPITANIA com a ADIG

No dia 3 de Abril, a Direcção da ADIG –Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha- foi recebida pelo Senhor Comandante da Capitania do Porto de Aveiro, Capitão-de-fragata Carlos Alberto Isabel.
Após a apresentação de cumprimentos, foi explanado, pelo Presidente da Associação, o lema e os objectivos da ADIG, bem como os sucessos e dificuldades.
O Senhor Comandante, em contrapartida, deu conta das suas preocupações quanto à segurança das pessoas e bens numa zona tão extensa como a Ria de Aveiro, que se espraia de Cortegaça até à Lagoa de Mira e sobe o Vouga até Cacia. Qualquer coisa como 45 km de comprimento e 70 de praias na Laguna, além do frequentadíssimo areal atlântico. Não esquece, evidentemente, o perigo latente das empresas sediadas no Terminal Químico.
E é nessa conformidade que aceita de bom grado os alertas que os habitantes e as associações da zona ribeirinha vão carreando para a Capitania, quando algo de anormal se passa e que estará disponível a colaboração dos agentes da autoridade.
Foi evidente a preocupação do Senhor Comandante quanto aos pescadores de zonas mais afastadas da Capitania, pondo em equação o estabelecimento de postos de atendimento locais, que poupem horas e gastos a esses profissionais.
Apenas referimos estas notas para dar ideia da conversa franca e aberta que o Senhor Comandante do Porto nos proporcionou e das suas reais preocupações de segurança das embarcações e do Porto Químico.
Foi desta forma, num ambiente descontraído, que apresentámos alguns assuntos que afligem os que vivem da Ria ou a desfrutam:
  1. Canal de Espinheiro – 2 montes de pedra, entre a margem norte e o meio do canal, que têm partido hélices dos motores
  2. Canal do Boco ou Bacalhoeiro – formação, tipo “coral”, que tem aumentado, no lado sul da Ponte Gafanha – Aveiro, entre o meio do Canal e a margem nascente, que tem provocado acidentes
  3. Canal de Ovar, com estacas delimitadoras caídas, depois da Pousada, sendo um perigo para a navegação
  4. Canal de Mira – deficiente balizagem entre Ponte da Barra e Gafanha da Vagueira
  5. Canal do Boco ou Bacalhoeiro – sem balizagem do canal de navegação, desde a Ponte da Cale-da-Vila até à Gafanha d’Aquém.
Recebemos do Comandante da Capitania Carlos Isabel a certeza de que, embora a sinalização dos canais secundários da Ria seja da responsabilidade de outras Entidades, Agência Portuguesa do Ambiente e Simria, é uma das suas preocupações e, como tal, terá toda a sua atenção.
Humberto Rocha



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