David Dinis, Director
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Bom dia!
O primeiro-ministro paquistanês foi afastado do cargo por suspeitas de corrupção. É a primeira vez que um líder político é afastado naquele país devido a uma acção judicial.
Houve um acidente em Barcelona, com um comboio a descarrilar na estação de França. Não há registo de vítimas mortais, mas há pelo menos 48 feridos, cinco deles em estado grave.
Houve vários e diferentes "acidentes" nos EUA, mas políticos. O novo porta-voz de Trump usou palavras proibidas (e nem por isso muito bonitas) para falar de dois conselheiros próximos do Presidente que desaconselharam a sua nomeação. Ao mesmo tempo, o Senado chumbou a última tentativa de bloquear o Obamacare, com três republicanos, com McCain à frente, a estragar os planos do Presidente (o Alexandre Martins esteve noite fora a seguir o debate e merece bem a nossa leitura). O mesmo Senado aprovou também sanções contra Rússia, deixando Trump naquele dilema: vetar ou não vetar, eis a questão.
Na Venezuela, Maduro proibiu manifestações antes das eleições de domingo (para ler aqui), depois de se terem registado mais dois mortos nos protestos de ontem. Os EUA já mandaram sair de Caracas as famílias do pessoal diplomático.
No Europeu, a nossa selecção feminina não conseguiu a qualificação, mas ganhou um justíssimo lugar na história. É como diz o Tiago Pimentel: que ninguém se esqueça destas senhoras jogadoras.
As notícias do dia
Como se não bastassem a seca e os fogos. Agora, é a doença do olival que assusta os produtores de azeite do Alentejo, conta o Carlos Dias na nossa manchete de hoje. Chama-se fastidiosa, apareceu em Alicante, lançando o pânico entre agricultores da Andaluzia e consternação entre olivicultores alentejanos, quepedem medidas de prevenção.
Quanto aos incêndios, a situação parece um pouco mais controlada esta manhã. Mas não na arena política. Ontem, na Assembleia, a ministra admitiu falhas do SIRESP, mas não responsabilidade por elas - passando algumas culpas para a direita. Mais à noite, na SIC-Notícias, Lobo Xavier desafiou PSD e CDS "a pedir desculpas" pela polémica sobre as vítimas. No domínio da investigação, o especialista a quem o Governo pediu uma avaliação do que se passou em Pedrógão avançou na TSF com as primeiras explicações: várias mortes poderiam ter sido evitadas se as vítimas tivessem ficado em casa.
E voltamos a Tancos, para lhe dizer que também o SIS soube do assalto pelas notícias. E que já são oficiais as suspeitas de cumplicidade interna.
Outra notícia do dia, preocupante e sensível: as crianças à guarda do Estado são cada vez mais velhas e problemáticas, mostra um relatório que hoje será apresentado publicamente.
Mantendo-nos em território sensível, voltamos a uma pergunta 'velha': Mudar de sexo nas conservatórias sem parecer médico? O Conselho de Ética volta a dizer que não.
Voltando à política, uma notícia menos boa para funcionários públicos: o descongelamento das carreiras do Estado será progressivo, podendo terminar já depois desta legislatura. A São José Almeida explica os dois cenários que estão em estudo nas Finanças.
E ainda há este problema pendurado: o Parlamento chumbou três dos nomes escolhidos para a Anacom, o regulador das telecomunicações. Mas palavra final é do Executivo.
Como se não bastassem a seca e os fogos. Agora, é a doença do olival que assusta os produtores de azeite do Alentejo, conta o Carlos Dias na nossa manchete de hoje. Chama-se fastidiosa, apareceu em Alicante, lançando o pânico entre agricultores da Andaluzia e consternação entre olivicultores alentejanos, quepedem medidas de prevenção.
Quanto aos incêndios, a situação parece um pouco mais controlada esta manhã. Mas não na arena política. Ontem, na Assembleia, a ministra admitiu falhas do SIRESP, mas não responsabilidade por elas - passando algumas culpas para a direita. Mais à noite, na SIC-Notícias, Lobo Xavier desafiou PSD e CDS "a pedir desculpas" pela polémica sobre as vítimas. No domínio da investigação, o especialista a quem o Governo pediu uma avaliação do que se passou em Pedrógão avançou na TSF com as primeiras explicações: várias mortes poderiam ter sido evitadas se as vítimas tivessem ficado em casa.
E voltamos a Tancos, para lhe dizer que também o SIS soube do assalto pelas notícias. E que já são oficiais as suspeitas de cumplicidade interna.
Outra notícia do dia, preocupante e sensível: as crianças à guarda do Estado são cada vez mais velhas e problemáticas, mostra um relatório que hoje será apresentado publicamente.
Mantendo-nos em território sensível, voltamos a uma pergunta 'velha': Mudar de sexo nas conservatórias sem parecer médico? O Conselho de Ética volta a dizer que não.
Voltando à política, uma notícia menos boa para funcionários públicos: o descongelamento das carreiras do Estado será progressivo, podendo terminar já depois desta legislatura. A São José Almeida explica os dois cenários que estão em estudo nas Finanças.
E ainda há este problema pendurado: o Parlamento chumbou três dos nomes escolhidos para a Anacom, o regulador das telecomunicações. Mas palavra final é do Executivo.
P2 de Verão & o ípsilon
A partir de hoje, daqui até 3 de Setembro, o PÚBLICO regressa aos tempos do P2 diário. Porque o tempo de leitura é maior, porque há belas histórias para contar para lá das notícias que continuaremos a acompanhar, a cada dia, de segunda a sábado, decidimos fazer um caderno extra com boas entrevistas, com reportagens, com recordações de outros tempos e de outros Verões que nos marcaram. Mas também com dicas para aproveitar melhor os dias de descanso (ou os finais de dia em descanso) e pequenas curiosidades que sabem bem. Aos domingos, o P2 mantém a dimensão de sempre: 32 páginas para folhear com prazer - ou, se preferir a via digital, vários textos para ler por aqui. Hoje, arrancamos com duas séries: O verão da minha vida - neste caso, da vida de Gentil Martins, o médico que se meteu numa enorme polémica por estes dias; e Objectos (quase) obsoletos, com a Joana Amaral Cardosode olhos postos na velha alcatifa.
No ípsilon, o que lhe propomos é uma viagem por 40 anos de cinema francês, revivendo histórias de solidariedade e de grandes esperanças, à boleia de Bertrand Tavernier. Mostramos-lhe ainda como se cantam as injustiças no continente africano, a propósito da estrela do dia do Festival Músicas do Mundo, em Sines; também o (ainda) sonho americano de Lana Del Rey, um regresso consciente de um mundo perigoso, mas feliz; e ainda "As pessoas e o drama", o quarto romance de H.G. Cancela, muito recomendado pela sempre atenta Isabel Lucas. Há mais, é claro, mas é para descobrir durante o fim-de-semana.
A partir de hoje, daqui até 3 de Setembro, o PÚBLICO regressa aos tempos do P2 diário. Porque o tempo de leitura é maior, porque há belas histórias para contar para lá das notícias que continuaremos a acompanhar, a cada dia, de segunda a sábado, decidimos fazer um caderno extra com boas entrevistas, com reportagens, com recordações de outros tempos e de outros Verões que nos marcaram. Mas também com dicas para aproveitar melhor os dias de descanso (ou os finais de dia em descanso) e pequenas curiosidades que sabem bem. Aos domingos, o P2 mantém a dimensão de sempre: 32 páginas para folhear com prazer - ou, se preferir a via digital, vários textos para ler por aqui. Hoje, arrancamos com duas séries: O verão da minha vida - neste caso, da vida de Gentil Martins, o médico que se meteu numa enorme polémica por estes dias; e Objectos (quase) obsoletos, com a Joana Amaral Cardosode olhos postos na velha alcatifa.
No ípsilon, o que lhe propomos é uma viagem por 40 anos de cinema francês, revivendo histórias de solidariedade e de grandes esperanças, à boleia de Bertrand Tavernier. Mostramos-lhe ainda como se cantam as injustiças no continente africano, a propósito da estrela do dia do Festival Músicas do Mundo, em Sines; também o (ainda) sonho americano de Lana Del Rey, um regresso consciente de um mundo perigoso, mas feliz; e ainda "As pessoas e o drama", o quarto romance de H.G. Cancela, muito recomendado pela sempre atenta Isabel Lucas. Há mais, é claro, mas é para descobrir durante o fim-de-semana.
Agenda do dia
- António Costa reúne-se com Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris;
- Enquanto Marcelo vai ao Encerramento do Ano Lectivo no Instituto Universitário Militar;
- O INE diz-nos como evoluiu o desemprego em Portugal (depois de uma polémica pública com o comentador Marques Mendes);
- Em época alta de resultados, a Sonae Capital, Sonaecom e Semapa divulgam, após o fecho da bolsa nacional, as suas contas trimestrais;
- Em Lisboa, Fernando Medina apresenta a sua lista de candidatos às autárquicas.
Só mais um minuto...
Porque estou mesmo ao dobrar das férias, pensei em deixar-lhe uma sugestão para a família inteira: é que os jogos de tabuleiro voltaram a ser moda - e hoje já nem é preciso ir comprar aquelas caixas grandes e difíceis de transportar à loja de brinquedos. Basta o seu tablet para pôr toda a gente à volta do jogo. (Diga lá se não é uma bela ideia.)
Mas fecho com um outro desafio: para onde vira a cabeça num beijo romântico? E quem é que dá o primeiro passo? Vá, veja as respostas. A Teresa Serafim garante que há ciência no beijo, também.
É aqui que me despeço, (quase) pronto para ir descansar. Aqui, no Enquanto Dormia, o Diogo Queiroz de Andrade vai substituir-me sem que dê pela minha falta.No PÚBLICO, claro, terá sempre tudo o que precisa para se manter informado (e divertido).
Beijos (isso), abraços também. E muitos sorrisos, todos os dias.
Até já!
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