A candidata bloquista à Câmara de Évora apresentou algumas das ideias fortes da candidatura para um concelho “que estimule e valorize a cidadania e a participação, um concelho verdadeiramente inclusivo e solidário”.
Na sessão de apresentação desta sexta-feira, que contou também com a intervenção de Bruno Martins, que encabeça a lista à Assembleia Municipal, e da coordenadora do Bloco, Catarina Martins, Helena Figueiredo destacou a necessidade de estimular a participação de quem vive no concelho, e em particular da sua população idosa.
“Os Orçamentos Participativos que o atual presidente da Câmara da CDU já classificou como embustes, são para nós bons instrumentos de participação, são mobilizadores e incentivam a decisão de todos e de todas. Mas esta participação tem de ser informada. A transparência das decisões e dos processos é essencial”, defendeu Helena Figueiredo, criticando a “opacidade” que marca a gestão do atual executivo, uma vez que a informação que devia ser pública “ou não está disponível ou não é facilmente acessível”.
A candidata do Bloco à Câmara Municipal de Évora referiu ainda o problema da habitação digna num concelho onde existem “400 famílias a viver em condições precárias à espera de habitação social”.
É preciso “investir na recuperação de habitação devoluta, incluindo no centro histórico, colocando-a no mercado de arrendamento”, defendeu Helena Figueiredo.
Na área social, o Bloco defende o reforço de meios para o gabinete de ação social da Câmara, “para que funcione junto das famílias”, um plano municipal para a inclusão “para demolir barreiras arquitetónicas e sociais” e uma ação mais próxima com a comunidade cigana.
“A CDU tem rejeitado as propostas de criação de mediadores culturais apresentadas pelo Bloco. Vamos persistir para que acabem as expulsões e perseguições e para que seja feito um trabalho sério com estas comunidades”, defendeu Helena Figueiredo.
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