Uma área coberta de mais de 1.900 metros quadrados devidamente equipada para atividades desportivas e importantes competições em várias modalidades, dispondo também de excelentes condições para a realização de eventos culturais e artísticos de grande dimensão. Esta é a síntese descritiva do Pavilhão Multiusos de Febres que foi inaugurado em 9 de julho, com a presença de muitas centenas de pessoas.
O ambiente geral era de entusiasmo festivo, o que de resto transpareceu do teor das intervenções das entidades que assinalaram o acontecimento, depois da bênção das instalações pelo Padre Adalberto Kubrak, Pároco da Unidade Paroquial de Febres.
Para o presidente da Câmara Municipal, João Moura, trata-se de “uma infraestrutura que dignifica as entidades que promoveram a sua construção, prestigia a Freguesia de Febres e o Município de Cantanhede, mas sobretudo honra uma comunidade empreendedora, laboriosa e persistente, muito persistente, daquelas que nunca desiste, mesmo perante a adversidade”.
O autarca enalteceu a propósito as pessoas mais diretamente envolvidas no processo, às quais deixou “um testemunho de apreço pela ação que desenvolveram para tornar possível este empreendimento de assinalável qualidade e dimensão e pela perseverança que evidenciaram na superação das dificuldades, particularmente à Gira Sol – Associação de Desenvolvimento de Febres, na pessoa do seu presidente, Vitor Catarino, que nunca desistiu de mobilizar os esforços e vontades necessários à concretização da obra, incluindo naturalmente as entidades que cooperaram no sentido da sua viabilização”.
João Moura recordou que “o projeto se iniciou com a cedência do terreno por parte da Câmara Municipal, com a oferta do projeto de arquitetura e com a atribuição de uma verba pecuniária para comparticipar a edificação da estrutura de betão, tendo prosseguido depois com a ação da Gira Sol, que contou sempre para o efeito com o apoio ativo do povo de Febres, dos que cá vivem, daqueles que residem noutras cidades e regiões do país e dos emigrantes”.
Segundo o líder do executivo camarário, “não obstante as circunstâncias adversas que se viveram em certos períodos, a chama da construção do Pavilhão Multiusos nunca se apagou e foi isso que tornou possível a obtenção do avultado financiamento comunitário que permitiu concluir a obra”.
“Um dia de festa, uma hora de júbilo, um momento de alegria”. Assim se referiu o presidente da Gira Sol, Vitor Catarino, à inauguração Pavilhão Multiusos de Febres, “uma realidade só possível graças ao trabalho de alguns e ao apoio de muitos, pessoas e instituições. Desde logo à União Europeia, cujo apoio foi fundamental, ao Estado português, à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e seus sucessivos presidentes, à Câmara Municipal de Cantanhede, ao seu Presidente, a todos os vereadores, técnicos e demais colaboradores, à Junta de Freguesia de Febres, às associações que têm estado ao nosso lado e a todos aqueles que ao longo destes q5 anos deram o seu contributo”.
Aquele responsável assinalou o facto de, além da valência desportiva, o Pavilhão Multiusos dispor de “um palco de invulgar dimensão e sofisticação, permitindo acolher as mais diversas iniciativas culturais e sociais, como, por exemplo, teatro, ópera, concertos, bailado e todo o tipo de espetáculos, bem como palestras, feiras e exposições, congressos, conferências, reuniões e festas de empresas, desfiles de moda, lançamento de produtos, etc. É um equipamento que dá para quase tudo, é um equipamento que, verdadeiramente, é de todos e para todos”, sublinhou.
Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Febres, Carlos Alves, enfatizou o valor do pavilhão, por aquilo que “pode reverter em favor da evolução cultural, desportiva e recreativa da nossa terra e das nossas gentes, permitindo a realização de múltiplas incitativas, para benefício da freguesia, do concelho e da região”.
O autarca manifestou, em nome da Junta de Freguesia “o reconhecimento devido à Gira Sol, uma grande mais-valia desde a sua fundação”, e agradeceu “aos homens e mulheres que têm trabalhado para o bem comum na dinamização de atividades culturais, desportivas, sociais e recreativas, o que na prática constitui o principal fator de mobilização da comunidade para a concretização deste e de outros equipamentos coletivos”.
fonte: GIRP
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