Fábio Sousa, adido para cooperação e José Morgado, adido da Defesa, indicaram que o curso visa capacitar, durante seis meses, 715 militares dos aquartelamentos de Bissau, Bafatá, Gabú, Ingoré, Bula, Mansoa, Quebo e Buba.
As aulas serão intensivas, durante uma hora e meia todos os dias, precisou Fábio Sousa, também responsável na Guiné-Bissau pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
Já o coronel José Morgado, explicou que o curso tem como finalidade ajudar os militares guineenses a melhorarem na componente de produção de documentos e do uso da própria língua portuguesa.
De concreto a iniciativa visa "cobrir as lacunas" ao nível da alfabetização, interpretação de textos em português e produção de documentos militares, acrescentou o adido da Defesa junto à embaixada de Portugal na Guiné-Bissau.
Para ministrar o curso, os promotores da iniciativa lançaram um anúncio público para a contratação, em regime de prestação temporária de serviços, de 11 alfabetizadores e 16 professores de língua portuguesa.
A seguir, serão feitos testes de nível e de conhecimento em língua portuguesa, para determinar a composição das turmas dos formandos.
O projeto que tem como objetivo, contribuir para a consolidação da missão republicana das Forças Armadas guineenses, foi iniciado em 2016, contando, além da embaixada de Portugal, com o Ministério da Defesa e o Estado-Maior General, precisou ainda Fábio Sousa.
MB // EL // Lusa
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