quinta-feira, 13 de julho de 2017

Requalificação do parque do Bairro Social de Santiago em Aveiro

Tanto esta placa como outras espalhadas em diversos locais que foram alvo de melhoramentos, dizem-nos que já nada é feito sem o dinheiro vindo da CEE, independentemente do nome das suas fontes. Ao que chegámos.
Atrás deste arco vemos dois funcionários da empresa que ganhou o concurso a fazer não sei bem o quê.
Aqui vemos os arruamentos que foram feitos deste a construção do dito parque, apenas as máquinas os colocaram à vista. É possível que sejam alvo de alguns melhoramentos.

As árvores que avistamos tudo indica que estão condenadas a desaparecer, a erva é que podia ter sido cortada à muito.

Está esta ponte em forma de aro condenada à demolição? Tudo é possível acontecer.

O que vai acontecer as estas árvores? Ali podemos ver a erva bastante alta, chega-nos pela cintura.


Esta escadaria foi alvo de recuperação, ver vamos que utilidade vai ter.




Outro caminho descoberto, porque se manteve tanto tempo votado ao abandono, e agora é alvo de reparação?

Neste local existia um coreto (?) ao lado vemos uma máquina para acabar de demolir.

Aqui existiu um coreto (?) agora resta um monte de entulho. Já não justificava a sua existência?

Neste arruamento vemos um lancil, espaço que já esteve em condições de se caminhar por ali.

Aqui temos outro exemplo de claro abandono, porquê? A quem cabia o seu cuidado?

Uma caixa com ligação de fios eléctricos votada ao abandono.
Será que o chafariz que avistamos ao fundo também vai desaparece?

Este tanque já funcionou em pleno com luz no fundo, agora o seu estado é o que vemos. Equipamento público abandonado.


A este edifício chamam Casa da Comunidade Sustentável, que designação mais estranha. Afinal do que se trata? Quem lá entra fica com a sensação de que está num espaço estranho, onde o modelo de atendimento é distante. Casa da Comunidade...

O mesmo edifício, com a mesma designação. A comunidade tem as costas largas, todos sabem isso. Não nos parece que a designação seja a mais adequada.

Moral da história a que estamos votados, já nem sequer um tijolo é colocado sem levar uma indicação da origem do dinheiro, ao ponto que este País chegou.
Fazer obras com o dinheiro alheio, mais tarde ou mais cedo, vamos ouvir coisas desagradáveis. Afinal para que serve os impostos que são pagos com língua de palmo? O Portugal 2020 está na moda, o que me leva a recuar ao tempo do primeiro mandato de Cavaco Silva, havia dinheiro para tudo e mais alguma coisa, para a seguir sermos esmagados pela famigerada troyka.
A comunidade residente no Bairro Social de Santiago nem sequer se incomoda com os trabalhos naquele espaço, ela quer é sopas e descanso )no bom sentido), nada de incómodos.
Estamos atentos, apesar da vergonha que nos invade, porque votar ao abandono o que ali foi há anos construído, e agora despejar dinheiro para justificar sabe-se-lá o quê, não deixa de ser estranho.

J. Carlos







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