Helicóptero embateu em cabos de alta tensão em Castro Daire.
Um helicóptero de combate a incêndios caiu e incendiou-se, este domingo, em Castro Daire, Viseu. O piloto, Américo Sousa, de 51 anos, morreu depois de deixar a equipa do GIPS no fogo de Cabril.
O aparelho pertence ao Centro de Meios Aéreos de Armamar e estava ao serviço do GIPS da GNR. O piloto já tinha feito duas descargas antes de se depenhar.
A aeronave embateu em cabos de alta tensão, segundo fonte do Ministério da Administração Interna (MAI).
Américo Sousa pilotava a aeronave
Américo Sousa era um piloto experiente. Há vários anos que pilotava helicópteros em várias missões, mas especialmente de socorro e combate aos fogos. Antes de combater os incêndios com os Ecureuil da Everjets Américo Sousa já tinha pilotado os 'helis' pesados Kamov da Empresa de Meios Aéreos em missões de salvamento entre 2009 e 2103.
O piloto agora acidentado tinha ainda experiência de operações no estrangeiro. Operou em Espanha e também para companhias petrolíferas instaladas no conturbado Sudão, em África. Apaixonado por voar era também um exímio praticante de parapente tendo até participado nos mundiais da modalidade.
Helicóptero pertencia à Everjets
O Eurocopter AS350 Ecureuil propriedade da Everjets é um helicóptero monomotor de um só piloto com capacidade para o transporte máximo de 5 pessoas. Tem uma autonomia de 650 quilómetros e é capaz de atingir 287 quilómetros por hora de velocidade máxima.
A Everjets já confirmou a morte do piloto e anunciou que vai instaurar um inquérito às circunstâncias do acidente.
Fonte: CM
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