terça-feira, 12 de setembro de 2017

Liga de clubes justifica realização de jogos em dia de eleições

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A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) enviou esta terça-feira uma carta à Comissão Nacional de Eleições (CNE), na qual justifica os motivos que levaram a agendar jogos para o dia das eleições autárquicas, em especial o clássico Sporting-FC Porto.
Em carta dirigida ao presidente da CNE, a que a Lusa teve acesso, a LPFP explica que a realização de quatro jogos no domingo, 1 de Outubro, está relacionada com a participação das equipas portuguesas nas competições europeias e o jogo seguinte da seleção nacional.
No mesmo dia em que João Machado, em declarações ao Expresso, desaconselhou a realização deste tipo de eventos em dia das eleições, a LPFP observou que alterou vários jogos da oitava jornada I Liga e todos da nona ronda da II Liga, devido à realização do ato eleitoral.
"Contudo, face à participação das equipas portuguesas em competição europeia na semana anterior, à necessidade de acautelamento do intervalo regulamentar de descanso entre jogos de pelo menos 72 horas, bem como a obrigatoriedade de libertação de jogadores para as seleções nacionais, no dia 2 de outubro", o organismo indica que agendou quatro jogos para o dia das eleições autárquicas.
Além do confronto entre o Sporting e o FC Porto, atualmente, os dois primeiros classificados do campeonato, com início às 18h00 horas, estão também marcados para 1 de outubro os jogos Marítimo-Benfica (20h15), Sporting de Braga-Estoril-Praia (16h00) e Belenenses-Vitória de Guimarães (20h30).
"A Liga está convicta de que os portugueses têm plena noção dos seus deveres e responsabilidades cívicas. Razão pela qual a lei não prevê qualquer proibição de atividades de entretenimento e desportivas em datas eleitorais", disse à Lusa o diretor de comunicação da LPFP, António Barroso.
Barroso advertiu que "a democracia portuguesa é matura, está firme e não precisa de paternalismos que a subvalorizam", assinalando que o organismo de clubes "vai ter um papel ativo no apelo à participação cívica no ato eleitoral com uma campanha de comunicação nas suas plataformas".
Lusa

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