O Grupo Barraqueiro é o grande vencedor do concurso público para a subconcessão da operação e manutenção do Metro do Porto. Ao que a Transportes em Revista conseguiu apurar, a empresa liderada por Humberto Pedrosa foi aquela que entre os seis candidatos conseguiu apresentar o preço mais baixo, sendo este o único critério de adjudicação.
O concurso foi lançado no passado mês de junho e tinha um preço de referência de 221 milhões de euros.
A decisão final só será conhecida esta quarta-feira, podendo existir alguma alteração de última hora, no entanto, tudo aponta para que a Barraqueiro continue a assegurar a operação do Metro do Porto por mais sete anos, período de validade do contrato.
Recorde-se que o Grupo Barraqueiro era o líder do consórcio ViaPorto – que integrava as empresas Arriva, Keolis e Manvia (Grupo Mota-Engil) – responsável desde 2010 pelos serviços de operação e manutenção do Metro do Porto.
Em segundo lugar no concurso terá ficado a proposta apresentada pelo consórcio Mota-Engil/MGC Transportes (do grupo Valpi), soube ainda a Transportes em Revista. Em terceiro ficou a Avanza (através da sua participada Corporacion Española de Transportes). Fora do “pódio” ficaram as propostas da Transdev, da Neopul e da DST - Domingos Silva Teixeira.
A Metro do Porto espera ainda que a adjudicação do contrato, ocorra até final do ano para que o Tribunal de Contas se pronuncie sobre a questão e exista um período 60 dias necessário para a transição entre os operadores, a vigorar a 1 de abril de 2018. Recorde-se que o projeto de extensão para a rede do Metro do Porto, tem conclusão prevista para 2022, dada incorporada no caderno de encargos.
Transportes em Revista / Pedro Pereira
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