Um cidadão de 78 anos de idade encontra-se detidos, desde a semana passada, na província de Sofala, indiciado de assassinar a sua própria mulher, de 47 anos de idade. Porém, o acusado refuta as acusações e alega que no dia os factos estava bêbado e não seria capaz de cometer tal crime. Consta que a cidadã foi submetida à agressão, sofreu duros golpes e, em seguida, morta.
Trata-se de Ayuba Munega, líder religioso de uma mesquita chamada Masjid Nur. A vítima, de nome Hawa Fernando, teria encontrada sem vida na madrugada da última terça-feira (24), no bairro da Manga Mascarenha.
O cadáver foi abandonado num canteiro de batata-doce, segundo o indivíduo preso na 7ª esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), na Beira.
Ele considera-se inocente, argumentando que no dia em que a consorte foi achada morta, ele próprio estava à procura dela. Contudo, os vizinhos acreditam, também, que a consorte foi assassinada pelo próprio marido, que, ora, procura alegar uma amnésia em relação aos factos de que é acusado.
De acordo com Ayuba Munega, tudo começou quando antes do falecimento ele, a mulher e uma amiga desta estiveram numa sessão de copos e daí para diante não se recorda de tudo o que se passou.
Entretanto, Daniel Macuácua, porta-voz da PRM, em Sofala, disse que para a corporação não há dúvidas de que Ayuba acabou com a vida da esposa.
O cidadão quando se apercebeu de que a mulher estava sem vida, cobriu o corpo com um lençol, o qual ele própria usava ao dormir.
Ademais, o notar que a senhora tinha desmaiado, Ayuba tentou reanimá-la com recurso à água dos charcos, disse o agente da Lei e Ordem. Está-se a investigar o caso com vista a apurar mais elementos que ajudem no seu esclarecimento.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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