quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Rogério Abrantes Garante Continuar A “Trabalhar, Trabalhar, Trabalhar, Com RIGOR E CONFIANÇA”





Decorreu, no dia 21 de outubro, no auditório do Centro Cultural de Carregal do Sal, o Ato de Instalação dos órgãos do Município de Carregal do Sal. 
Na abertura da cerimónia usou a palavra o presidente da Assembleia Municipal cessante, Carlos Jorge Morgado Gomes para, de imediato, se referir “à situação particularmente difícil que o nosso Concelho atravessou e enfrenta” – os incêndios de outubro, e convidou o público a “guardar um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dessa verdadeira catástrofe que atingiu a nossa sociedade e o nosso país”, o que sucedeu com todos os presentes em pé.
Depois referiu-se à importância do Ato de Instalação que se seguiu. Carlos Jorge Gomes lembrou que “os órgãos que agora vão assumir funções resultam da escolha que os nossos munícipes realizaram; recebem, pois, um mandato inequívoco e indeclinável para representarem os nossos concidadãos e (…) têm apenas de prestar contas aos munícipes que os elegeram.”
Acrescentou ainda que as sessões da Assembleia Municipal são sempre públicas e que a Câmara Municipal tem uma reunião por mês aberta ao público, pelo que “qualquer munícipe pode assistir a estas sessões, podendo ainda intervir no espaço a isso destinado.” 
Lembrou que a sociedade civil se pretende cada vez mais participativa e deixou um desafio: “seria bom para o Concelho que outras atividades - a agricultura, a indústria, o comércio e os serviços, o associativismo e a cultura - se organizassem, criassem associações representativas para colocarem à autarquia as suas necessidades e ambições, os seus anseios e os seus projetos, na defesa legítima dos seus interesses e que se afirmassem como interlocutores credenciados na procura de soluções e alternativas mais viáveis, mais adequadas, e mais vantajosas.” 
Saudou depois todos os eleitos que cessavam funções anuindo à disponibilidade que demonstraram e ao contributo que deram para a afirmação e valorização do Concelho e desejou aos que iriam assumir funções os maiores sucessos e êxitos no cumprimento do mandato. 
Voltando à catástrofe dos incêndios, elogiou o trabalho desenvolvido pelos bombeiros voluntários das duas corporações e pela Cruz vermelha do Concelho; a sua coragem, a sua dedicação e a sua disponibilidade e salientou o esforço, o altruísmo e a entrega das populações, agradecendo a todos.
Às populações deixou uma palavra de conforto e de incentivo afirmando “Partilhamos o mesmo sentimento de tristeza, de dor e de frustração.”
Demonstrando alento e confiança nas gentes do Concelho, Carlos Jorge Gomes disse sentir “que os nossos munícipes já estão a enfrentar este mau momento”, pelo que “é preciso recomeçar, é preciso reconstruir.” E lembrou que as “instituições já estão no terreno, sendo justo realçar aqui a atenção, o empenhamento e a eficácia que a Câmara Municipal e os seus serviços têm revelado, na ajuda e no apoio àqueles que estão a passar maiores dificuldades.” 
Terminou com confiança no futuro: “Estou certo que vamos reconstruir, com ajudas que hão-de chegar, as habitações destruídas. Estou certo que vamos recuperar a nossa floresta (…); Vamos recuperar as nossas paisagens, o nosso ambiente natural para voltarmos a ser um Concelho com um ambiente saudável, com paisagens agradáveis, onde as pessoas se sintam bem e onde dê gosto viver.”
Cumprindo as orientações legais, foi então lida, em primeiro lugar, a ata da Assembleia Municipal e, à medida que eram chamados os elementos constituintes deste órgão deliberativo, os cidadãos mais votados faziam o respetivo compromisso de honra. O mesmo procedimento foi adotado imediatamente a seguir para a instalação do executivo camarário.
A terminar a sessão, o Presidente da Assembleia Municipal cessante convidou o reeleito Presidente da Câmara Municipal de Carregal do Sal a usar a palavra.
Rogério Abrantes iniciou a sua intervenção lembrando “a amargura decorrente dos incêndios que assolaram o nosso Concelho e os Concelhos limítrofes.” Agradeceu publicamente “o esforço, o empenho e o desempenho de todos, dos cidadãos anónimos às organizações, dos corpos de bombeiros, etc.” e deixou “uma palavra sentida à família enlutada e o desejo de rápidas melhoras aos hospitalizados.”
Depois, reportou-se à forma como o flagelo dos incêndios foi aproveitado e lamentou que ele tivesse ficado marcado pelo que classificou de “afirmações levianas, falsas e ignorantes, de pessoas com responsabilidades no nosso Concelho e que teimosamente não conseguem discernir política de realidade, verdade de falsidade”, dando ideia da continuidade da campanha eleitoral. Ao alegar que, quando assumiu as funções de Presidente da Câmara herdou um “vazio de projetos e de planificação, a inexistência de estratégia” que se revelaram “obstáculos de monta no atingir de alguns objetivos, em matérias cruciais e vitais para o Concelho” lembrou que “o Concelho teve uma existência anterior”, por isso “lavar as mãos de responsabilidades, exigir o que não fizeram e, pior do que isso, alimentaram, não poderá ser a bitola de um estar político.” E salientou “A nós, tal como há 4 anos, motiva-nos o Concelho, motivam-nos as pessoas, motiva-nos a melhoria das condições de vida, o bem-estar das nossas gentes, alicerçados no seu desenvolvimento.” Por isso afirmou convicto, o que “continuamos a propor fazer é trabalhar, trabalhar, trabalhar, com RIGOR e CONFIANÇA.” Ao renovar plena confiança na equipa do executivo que o acompanha, Rogério Abrantes renovou também “o apelo à sociedade civil convidando-a a abraçar a causa comum da construção de um Concelho moderno e orientado para o futuro em continuidade das ações entretanto encetadas” referindo que, após a “consolidação financeira do Município (…) e a redução da dívida”, “chegou o momento de, com uma retaguarda sólida, concretizarmos projetos em andamento, projetos adjudicados, projetos candidatados e elaborar novos projetos.”
Dirigindo-se aos concidadãos afirmou “jurámos hoje perante vós, jurámos todos pelo Concelho. Será este juramento que, em primeira opção, norteará toda a nossa ação.”
Terminou com um agradecimento à família pela “força, apoio e solidariedade”.


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