Onze jovens que supostamente fazem parte do grupo armado que a 05 de Outubro em curso atacou as instalações da Polícia da República de Moçambique (PRM), no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, facto que culminou na morte de 16 pessoas, foram capturados por populares, no distrito de Palma, na mesma província e entregues às autoridades policiais.
Os visados foram neutralizados quando alegadamente procuravam refúgio em Palma. À data dos factos, a invasão foi orquestrada por 30 homens munidos de armas de fogo e catanas.
Na sequência desse ataque, dois elementos da corporação perderam a vida e outro ficou ferido. O referido grupo, cuja origem ainda não foi identificada, armado apedrou-se também de pouco mais de oito mil munições e várias armas de fogo. Aliás, numa noite de sábado (07), o bando armado assassinou um líder comunitário de uma povoação daquele ponto do país.
Por conseguinte, 52 integrantes caíram nas mãos da PRM e com os novos 11 indivíduos totalizam 63. Em conexão com este crime, as autoridades informaram que alguns indiciados serão submetidos a interrogatórios, nesta segunda-feira (23), em Mocímboa da Praia, que devido à referida incursão ficou pelo menos dois dias paralisado.
Tratou-se de um grupo que “pretendia semear medo e terror junto da população e instalar a desordem pública”, segundo justificou na atura, Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da PRM.
Refira-se que informações não confirmadas pelo Governo dão conta de que se trata homens armados denominados “muanis” ou Al Shabaab. Este é um grupo terrorista e fundamentalista que incita à desobediência aos princípios do Estado.
As autoridades governamentais falam com bastante cautela sobre este assunto, indicando que ainda não foi possível identificar a origem da quadrilha, o que se sabe é que se “comunicava em português, kimwane e swahili”, disse Inácio Dina.
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