O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, visitou esta tarde a área fabril da Leal & Soares acompanhado do Presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida, dos quatro Presidentes de Juntas de Freguesia e de inúmeros empresários da região de Mira, que vieram tomar ciência do que o Governo já tem preparado (ou está a preparar) para poder ajudar a minimizar os imensos problemas causados pelo grande incêndio de 15 e 16 de Outubro.
Manuel Caldeira Cabral garantiu ter encontrado "empresários que estão a fazer o seu melhor, a tentar manter os compromissos com os seus clientes e a manter as empresas a trabalhar".
"Estamos a trabalhar em conjunto para encontrar soluções para os problemas e viemos aqui apresentar as medidas que o Governo já aprovou... as linhas de financiamento a fundo perdido", assumiu o Ministro que, dentre as soluções apresentadas, pensa que se conseguirá "atrair novos investimentos".
Para o governante foram colocadas "muitas questões" o que é, para ele o garante de que os empresários de Mira estão "empenhados em manter a produção e os postos de trabalho".
Com o Concurso aberto a 6 de Novembro, Manuel Caldeira Cabral confidenciou "esperar que até ao final do ano estes fundos estejam disponíveis".
"Penso que os empresários perceberam que este é o momento de repor a capacidade produtiva, de olhar em frente e, depois de todas estas dificuldades, de voltar a trabalhar!", rematou.
Já o autarca Raul Almeida ressaltou ter "lançado um repto ao sr. Ministro de ter visto que os empresários de Mira não atiraram a toalha ao chão, têm demonstrado uma grande capacidade de resiliência e de empreendedorismo e que nós, entidades públicas temos de os acompanhar e dar respostas nos apoios para a reconstrução".
Admitindo que "há alguns postos de trabalho em risco", adiantou que sobre este assunto, terá uma reunião para a semana que vem com entidades ligadas ao processo. Contente por encontrar "uma sala cheia de empresários", para o autarca esta é uma prova inequívoca de que estes querem "avançar", superando as dificuldades atuais.
Catorze empresas afetadas e "cerca de trinta e dois milhões de euros de prejuízo" são números que em relação aos valores podem ainda ser aumentados, já que "as próprias empresas ainda estão a fazer um levantamento total", segundo Raul Almeida.
Afirmando estar "mais reconfortado, neste momento", também não deixou de voltar a "bater na tecla, como também os empresários têm feito: "é preciso agilizar... precisamos dar respostas as estas pessoas e a estas empresas" . Finalizando, afirmou que "não é só dinheiro, muitas vezes... é também termos eficácia para responder aos problemas com que nos debatemos".
Mira Online
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