Natural
de Campo Maior e tinha casa em Castelo de Vide.
O biólogo
e especialista em oceanografia Mário Ruivo morreu hoje em Lisboa, aos 89 anos,
confirmaram à agência Lusa fontes oficiais do Ministério do Ambiente e do
Conselho Nacional do Ambiente.
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Biólogo formado pela Universidade de Lisboa, Mário Ruivo
especializou-se em Oceanografia Biológica e Gestão dos Recursos Vivos na
Universidade de Paris – Sorbonne.
Considerado um cientista e político pioneiro na defesa dos oceanos e no
lançamento das temáticas ambientais em Portugal, Mário Ruivo esteve ainda
ligado a movimentos antifascistas, desde a sua juventude até abril de 1974.
“Livre e comprometida foi toda a vida pública do professor Mário Ruivo.
Na política, mas sobretudo no ambiente, deixa um legado inultrapassável”,
refere o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, numa nota de pesar.
Mário Ruivo foi presidente da Comissão Oceanográfica Intersectorial do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, presidente do Conselho
Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comité
para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO.
Entre 1995 e 1998 foi coordenador da comissão mundial independente para
os oceanos e ainda conselheiro científico da Expo’98.
Entre outros cargos foi ministro dos Negócios Estrangeiros em 1974-75,
secretário de Estado das Pescas, diretor-geral dos Recursos Aquáticos e
Ambiente do Ministério da Agricultura e Pescas (1975-1979) e presidente da
Comissão Nacional para o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura
(1974-1979).
Foi agraciado com vários galardões, como a Grã-Cruz da Ordem Nacional
de Mérito Científico (Brasil), Grã-Cruz da Ordem de Mérito (Portugal), Grande
Oficial da Ordem Militar de Santiago de Espada (Portugal) ou Grande Oficial da
Ordem do Infante D. Henrique (Portugal).
Enviado por José rui Rabaça
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