Na sequência da escassez de água na albufeira dos Pequenos Libombos a distribuição do precioso líquido volta a acontecer dia sim e dia não para os 250 mil clientes das Águas da Região de Maputo. “(...) É preciso chamar atenção que nunca saímos das restrições desde que elas foram introduzidas a 10 de Janeiro do ano passado o que houve foi um certo alívio”, aclarou Administrador da empresa.
“Vamos retomar aquelas restrições gravosas que tínhamos introduzido no ano passado” afirmou esta quinta-feira (15) em conferencia de imprensa conjunta do sector hídrico, em Maputo, Gildo Timóteo, Administrador para Área de Produção e Suporte das Águas da Região de Maputo, que no entanto chamou atenção “que nunca saímos das restrições desde que elas foram introduzidas a 10 de Janeiro do ano passado o que houve foi um certo alívio”.
O gestor revelou que desde que as restrições foram introduzidas, a 10 de Janeiro de 2017, muitos dos seus clientes aumentaram as suas próprias capacidades de armazenamento de água com tanques, “isto reduziu aquilo que era a capacidade para aqueles que estão distantes dos centros distribuidores”.
Gildo Timóteo nomeou os bairros que estão distantes dos centros distribuidores das Águas da Região de Maputo e que enfrentarão uma escassez maior de água potável. “São os casos do bairro do Chiango, Mahotas, Maxaquene, Urbanização, Mafalala, Tsalala, Malhampsene, Jonasse, Juba, Picoco, Matola J, Matola H, Mussumbuluko, Bunhiça, T3, Siquama e Massaca”.
O Administrador das Águas da Região de Maputo apelou aos “maputenses” e “matolenses” a pararem de vandalizar a rede de distribuição “cortando o tubo a água não vai chegar a lado nenhum, primeiro vai-se perder e depois não vai chegar a casa dos consumidores”.
A fonte divulgou que os camiões cisternas ou com tanques, que se abasteciam na Estação de Tratamento do Umbeluzi e nos centros distribuidores da Matola e do Chamancula, podem continuar a abastecer-se nas “tomas” criadas em Malhazine, Vila Olímpica, Intaka e Zona Verde mas reiterou o apelo “por favor não vamos gastar água desnecessariamente”.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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