Doze pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas, 13 das quais com gravidade, entre 03 e 09 de Fevereiro corrente, em consequência de 21 acidentes de viação ocorridos em diferentes estradas moçambicanas. Desde Janeiro passado, a sinistralidade rodoviária já deixou 129 óbitos e 335 feridos, dos quais 151 graves, segundo dados reunidos pelo @Verdade com base na informação semanal fornecida pela Polícia.
Dos 21 acidentes [os mesmos registados em igual período de 2017 e que resultaram em 21 mortos], 12 foram do tipo atropelamento, três choques entre carros, igual número de colisão entre carros e motorizadas, duas quedas de passageiros e um despiste e capotamento.
O excesso de velocidade, a condução em estado de embriaguez, o corte de prioridade, a má travessia de peões, as deficiências mecânicas e a condução em contramão foram as causas mais significativas que estiveram na origem dos acidentes em questão.
O grosso deles, de acordo com Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), aconteceu entre as 06h00 e as 12h00 e deste último horário às 15h00.
O agente da lei e ordem apelou à prudência dos automobilistas quando se fizerem à via pública nesta altura do ano, pois os alunos, dos quais menores de idade, movimentam-se das suas casas para os estabelecimentos de ensino e vice-versa.
Para além disso, regista-se um movimento desusado de viaturas, o que requere o aprimoramento das medias de segurança.
13 condutores por tentativa de suborno à Polícia de Trânsito (PT), com valores que variam de 50 a 1000 meticais, disse Inácio Dina, ajuntando que outros nove cidadãos foram privados de liberdade, acusados de se fazerem ao volante sem habilitações para o efeito.
Numa outra operação, a PRM recuperou cinco armas de fogo, das quais uma AK-47, duas pistolas e igual número de caçadeiras, nas províncias de Maputo, Manica, Tete e Nampula e 61 munições para instrumentos bélicos de diversos calibres.
No âmbito do desencorajamento da venda ilegal de combustível, foram confiscados 661 litros deste produto, do qual 620 litros de diesel e os restantes de gasolina, nas províncias de Maputo, Inhambane e Sofala.
De acordo com o porta-voz do Comando-Geral da PRM, trata-se de combustível adquirido através de esquemas ilegais para alimentar o mercado negro, ignorando-se o perigo que pode advir desse negócio.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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