O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) desmantelou uma rede de tráfico de pessoas para exploração sexual que não hesitava em sequestrar e agredir mulheres para as forçar a prostituir-se, nas zonas Centro e Sul do País. A rede era liderada por uma mulher que geria cerca de 20 casas de prostituição.
A mega operação do SEF decorreu nas Caldas da Rainha, Cadaval, Santarém, Leiria, Ourém, Nazaré, Évora, Quarteira e Faro e foram cumpridos "vinte e quatro mandados judiciais, emitidos no decurso de investigação, ainda em curso, dos crimes de tráfico de seres humanos para exploração sexual, auxílio à imigração ilegal, lenocínio e branqueamento de capitais. Foram realizadas três detenções, sete buscas a domicílios, uma busca a escritório, uma busca a estabelecimento comercial e buscas e apreensão de viaturas", precisa o SEF em comunicado.
A investigação, sob a direção do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), teve origem numa denúncia telefónica que identificava uma organização criminosa que se dedicaria ao tráfico de mulheres e "obrigavam as mesmas a praticar a prostituição e a fazer sexo sem preservativo", referindo ainda que estas mulheres eram mantidas em "cativeiro", "passavam fome" e eram "espancadas e violadas".
Em resultado das diligências de investigação foi desenvolvida esta ação policial que permitiu desmantelar a atividade dos principais suspeitos e sinalizar uma vítima de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual.
Fonte: JN
Foto: Arquivo/João Girão/Global Imagens
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