O Tribunal Arbitral definiu serviços mínimos para o transporte ferroviário durante a greve marcada para segunda-feira na Infraestruturas de Portugal, para garantir 25% da circulação em Lisboa e no Porto, e nos comboios alfa, intercidades e internacionais.
Vários sindicatos da Infraestruturas de Portugal (IP) agendaram uma greve para segunda-feira e a CP já tinha avisado que iriam registar-se "fortes perturbações e supressões em todos os serviços", não estando prevista a disponibilização de transportes alternativos.
Segundo a decisão do Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social, disponível no sítio de internet desta entidade, a definição de serviços mínimos para a Infraestruturas de Portugal, decidida por unanimidade, contempla disponibilização de canal para a realização de circulações, como os comboios urbanos de Lisboa e Porto, correspondente a cerca de 25% da realização em horário normal.
Fica também decidida a criação de condições para a realização de 25% das ligações regionais e dos comboios Alfas, Intercidades e Internacionais.
Para os clientes que tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades e Regional que não se realizem devido à greve, a CP informou que vai permitir o reembolso do valor total ou a revalidação para outro dia ou comboio.
Os trabalhadores das empresas do grupo Infraestruturas de Portugal (IP) decidiram fazer uma greve em defesa de aumentos salariais imediatos de cerca de 4% já que dizem não ter aumentos desde 2009.
Está a ser negociado um acordo coletivo de trabalho que vai vigorar nas empresas do grupo IP (IP -- Infraestruturas de Portugal; IP- Telecom; IP -- Engenharia e IP -- Património).
A IP é a empresa pública que resultou da fusão entre a Rede Ferroviária Nacional -- REFER e a EP - Estradas de Portugal.
Lusa
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