O Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC) vai abrir o procedimento concursal para a integração de 81 trabalhadores precários, disseram hoje a administração e o sindicato.
“A luta foi decisiva para esta primeira fase” do processo, que passa pela integração no mapa de pessoal do CMRRC, afirmou em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS) do Centro, que pugna pela “contagem de todo o tempo de serviço na carreira e outros direitos” daqueles trabalhadores.
Na quarta-feira, o STFPS do Centro recebeu a informação de que “o processo foi desbloqueado na segunda-feira” e que a administração do antigo Hospital Rovisco Pais, na Tocha, concelho de Cantanhede, “estava agora com todas as condições para abrir o procedimento concursal”.
A presidente do conselho de administração do Centro de Medicina e Reabilitação, Margarida Sizenando, confirmou esta informação à agência Lusa.
“Estamos a iniciar a abertura dos processos concursais e vamos fazer o possível para que o processo seja rápido, porque é uma necessidade”, adiantou Margarida Sizenando.
Segundo uma nota do sindicato, assinada pelo dirigente José Manuel Dias, “a todo o momento, os trabalhadores serão convocados para entregarem nos Recursos Humanos a documentação que lhes for exigida para o procedimento concursal”, ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP), aprovada pela Assembleia da República.
“Após tantos anos a recibo verde, 81 trabalhadores precários vão ser integrados como trabalhadores efetivos do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro”, na Tocha, distrito de Coimbra, congratula-se a organização.
José Manuel Dias recorda que “diversas foram as lutas dirigidas pelo STFPS do Centro, nas quais se destaca a greve de 10 e 11 de julho”, que incluiu uma concentração no primeiro dia.
Por sua vez, Margarida Sizenando disse à Lusa que os 81 profissionais com vínculo precário abrangidos neste processo representam 32% do total de trabalhadores do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro.
Os precários são maioritariamente assistentes operacionais e assistentes técnicos, a que se juntam “alguns técnicos superiores”, dos quais vários trabalham a recibo verde há quase 15 anos, de acordo com a presidente do conselho de administração.
Fonte:noticiasdecoimbra
Nenhum comentário:
Postar um comentário