Enquanto dormia...
O Benfica perdeu 2-0 com o Bayern na Liga dos Campeões. Na crónica do jogo, o Fábio Ferreira Lima escreve que, "por mais semelhanças que se pudessem encontrar entre Benfica e Bayern, um ponto saltava à vista: a diferença de qualidade dos jogadores".
Ao minuto 54 chegou o momento do jogo com o golo de Renato Sanches, a sua recusa em festejar e o coro de aplausos vindo das bancadas. Será o relançamento da carreira do jogador?
Para Renato, aplausos; para Ronaldo, lágrimas. O jogador português foi expulso com um vermelho direto ao minuto 29 e vai falhar o próximo jogo, contra o Manchester United de Mourinho (e até já há memes, claro).
Como se vê, ontem foi uma noite de grandes jogos e em Portugal todos estavam a olhar para uma empresa – a Eleven Sports, que tem os direitos da Liga dos Campeões e passou o jogo do Benfica. Quem é esta empresa que se recusa a ser ignorada, sob pena de "haver uma revolução de fãs"? E, afinal, onde é que nos vão deixar ver a Champions? A Mariana Fernandes e o Nuno Vinha falaram com eles e contam tudo.
A guerra pelas audiências também já chegou aos tribunais. O Eco escreve que "a Altice pediu a insolvência da ONI, uma empresa da Nowo, o grupo que negociou os direitos de futebol para Portugal com a Eleven Sports".
Mais informação importante
“Não há fim à vista” para o protesto dos taxistas. A ANTRAL e a Federação Portuguesa do Táxi, "insatisfeitos" com a reunião com os partidos, incentivaram os mais de 1300 taxistas que protestaram ontem a não desmobilizarem. Hoje, ameaçam ter mais pessoas na rua.
De facto, os partidos não dão (para já) a mão aos taxistas. Nenhum deu garantias de avançar para o Tribunal Constitucional com a fiscalização sucessiva da lei Uber. A extrema-esquerda quer revogar a lei; PS e CDS exigem que o Governo a melhore.
Na rua, o protesto dos taxistas teve de tudo: o jogo do Benfica, B Fachada e "franguinho assado". Fora dos gabinetes, foi assim.
Hoje e amanhã há greve dos enfermeiros. A Ordem denuncia, no DN, que a falta de enfermeiros no Alentejo e no Sul impede o transporte de doentes urgentes.
Os professores também vão parar. Marcaram uma nova greve para outubro. Mais uma vez, está em causa a contagem do tempo de serviço.
Uma falha informática provocou um atraso nas bolsas de estudo atribuídas aos alunos do Ensino Superior. O Governo diz que está tudo normal, escreve o JN.
O Governo autorizou o concurso para as obras do centro pediátrico do Hospital de São João, no Porto.Será o princípio do fim dos contentores metálicos.
O PS e o Bloco vão acatar as sugestões de Marcelo no direito de preferência dos inquilinos. A esquerda tenta, assim, dar uma resposta conjunta ao veto presidencial.
A maioria dos bancos em Portugal já disponibilizam transferências imediatas — feitas em menos de 10 segundos em vez de 24 horas. Quem tem conta num banco diferente da sua empresa vai passar a receber o ordenado um dia mais cedo.
Bruxelas critica a Ryanair por não respeitar a lei laboral de cada país. As comissárias europeias dos Transportes e dos Assuntos Sociais querem que a companhia aérea "mostre responsabilidade social".
A Farfetch vai para a bolsa de Nova Iorque a valer até 5,5 mil milhões de dólares. A forte procura pelas ações da retalhista online de vestuário fundada pelo português José Neves levou a rever os preços em alta.
Donald Trump atacou novamente Jeff Sessions. "Eu não tenho um procurador-geral. É muito triste", afirmou numa entrevista ao jornal The Hill. O presidente disse também que invadir o Iraque e o Afeganistão foi o pior erro da História dos Estados Unidos.
Os nossos Especiais
O n.º2 da Igreja Ortodoxa russa defende Putin e diz que o “uso de armas químicas na Síria foi encenado”. O arcebispo Hilarion Alfeyev esteve em Portugal e, em entrevista ao Observador, afirmou que a Igreja não pode alinhar-se com o poder, mas "tem o direito de fazer uma avaliação positiva de alguns políticos".
A nossa Opinião
Helena Garrido escreve "Nunca haverá impostos que cheguem": "Manuais escolares e descentralização, ou como o Estado vai aumentando a despesa pública. São medidas que trazem custos certos e benefícios incertos ou nulos. Com a descentralização podemos até piorar".
Filomena Martins escreve "Para que serve este último ano de legislatura?": "Há um País para governar. E não vai haver nem tempo, nem dinheiro, nem capacidade para o fazer. Pode ser que a factura seja passada no foto finish. Mas será mais um ano perdido".
Paulo Tunhas escreve "Retorno a um passado negro":"Uma boa parte daquilo que é conhecido pelo nome de “esquerda” , em nome de uma concepção da justiça colhida no mundo das ideias, propõem políticas que têm por efeito o exacto contrário do proclamado".
Notícias surpreendentes
Hoje estreia “Guerra Fria”, do polaco Pawel Pawlikowski, sobre um amor complicado mas indestrutível vivido ao longo da Guerra Fria. Eurico de Barros dá-lhe cinco estrelas.
Há mais três filmes para ver esta semana. “A Balada de Adam Henry” é um drama judicial inglês com Emma Thompson; “A Casa Junto ao Mar” é a nova fita do francês Robert Guédiguian; e “Operação Shock and Awe”, de Rob Reiner, é sobre o papel do jornalismo.
Na sua casa, as plantas não sobrevivem mais do que uns dias? Se mete água a mais (ou a menos), tem luz a mais (ou a menos) e tem falta de jeito (ou jeito nenhum), a Helena Magalhães ajuda-o com um guia essencial.
Cristina Ferreira respondeu à minipolémica sobre a comparação entre a sua saída da TVI e a morte da princesa Diana: “Ainda não sou maluquinha”.
A um ano de revelar o carro elétrico I.D. Neo, a Volkswagen permitiu que alguns jornalistas se sentassem a bordo para avaliar o espaço e conhecer todos os seus segredos, da bateria à autonomia, passando pelas opções técnicas. Um desses jornalistas foi o Alfredo Lavrador, que conta os detalhes aqui.
Já sabe que foi lançado o Observador Premium, o novo programa de assinaturas do Observador. Pode saber aqui tudo sobre a forma de funcionamento das subscrições.
Até já!
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