terça-feira, 25 de setembro de 2018

Startups - risco+dinheiro+Estado+falências+startups

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Startups

Por Ana Pimentel, Editora de Tecnologia e Startups
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Tenho 20 minutos para vos escrever. Todas as gralhas, falhas de pontuação ou humor sem sentido serão, acredito, pacificamente perdoadas por vós, nesta terça-feira, 25 de setembro.
Na quinta-feira, sentei-me no escritório da Portugal Ventures (PV), em Lisboa, para entrevistar Rita Marques, a nova CEO da capital de risco pública. Levava uma série de perguntas preparadas, mas a conversa multiplicou-as por outras tantas e só me levantei da sala de reuniões duas horas depois. Desgravar e editar estas duas horas fizeram com que a minha segunda-feira se resumisse a uma maratona de muitos mil caracteres que só hoje de manhã foram verdadeiramente editados. Sabem de quem foi a culpa? Não, não foi minha, que sou muito despachada a desgravar entrevistas. Pensavam o quê? Não, também não foi da Rita Marques que respondeu a todas as dúvidas que tinha. E eram muitas. Podem ver aqui, eram mesmo muitas.
A culpa foi da Farfetch, que tal e qual um unicórnio dressed by Dior, se estreou no mercado norte-americano na sexta-feira, para orgulho de José Neves e de todos aqueles que gostaram de ver hasteada a bandeira nacional em Wall Street e para mal dos meus nervos, que, enfim, são o que são. Vai daí, quisemos aproveitar o momento para lembrar quem é este José Neves…
Os 20 minutos já terminaram. Agora, caminho a passos largos para o buraco negro em que, algures na minha vida, devo ter enfiado a gestão adequada do meu tempo. 
…, o “verdadeiro faz-tudo”que lançou a Farfetch no pico da crise financeira mundial e que, dez anos depois, se estreia em bolsa a atingir uma valorização de 8 mil milhões de euros logo nas primeiras horas de negociação das ações. O Edgar Caetano já tinha feito contas para saber porque é que a empresa que vende online moda de luxo vale tanto, enquanto o Manuel Pestana Machado ia ver as filas de pessoas que esperavam para ver e comprar os primeiros iPhone XS e XS Max em Portugal. À socapa, trouxe um para experimentar. Não foi nada à socapa, estou a brincar. Somos tão profissionais que até filmámos tudo.
Ora, estava eu a falar-vos da entrevista que fiz à Rita Marques, mas, em boa verdade, gostava mesmo era que a lessem. E não escrevo isto porque estou obviamente atrasada e me dava jeito poupar tempo e caracteres: é porque acho mesmo importante que todos saibamos do que estamos a falar quando o assunto mete risco+dinheiro+Estado+falências+startups. Para aprendermos mais sobre este mundo empreendedor em que vivemos, não basta sabermos dizer “pitch”, “VC”, deal-flow” e todos os estrangeirismos que nos invadiram: precisamos de saber quem faz o quê, porquê, com que dinheiro, com que missão, como e à custa de que esforços.
Foi o máximo que consegui em quarenta minutos. Se alguém souber de um workshop para aprender a gerir melhor o meu tempo, por favor, inscreva-me. A minha vida está descontrolada.
Até terça!

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