Nas estações de trem da China, câmeras de reconhecimento facial escaneiam as fisionomias; nos prédios, registram quem entra e quando sai; nas ruas, telões exibem os rostos de desobedientes e inadimplentes.
No seu afã de reprimir as desigualdades, o Partido Comunista cerceia cada vez mais a liberdade que elas geram: vigia o uso pessoal da internet, os ingressos em hotéis, os que viajam de trem, avião e trajetos de carro; mapeia minorias étnicas e religiosas, amigos e parentes dos que não pensam como o regime.
O jornal oficial elogiou as prisões feitas em concertos pop após reconhecimento facial, parafraseando uma canção: “És uma rede de amor infinito, que pode me prender com facilidade”. Há cerca de 200 milhões de câmeras ligadas.
A ideia foi de Mao Tsé-Tung, e Xi Jinping tenta implantá-la. Assim se exerce a nova escravidão, sem necessidade de multiplicar granjas coletivas ou campos de concentração.
Fonte: ABIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário