José Manuel Silva, coordenador do movimento Somos Coimbra, aproveitou a reunião de hoje do executivo municipal de Coimbra para perguntar porque é que ainda não foram divulgados os estudos sobre o putativo aeroporto internacional de Coimbra, encomendados em 2017 pela actual maioria Camarária.
Prometendo não se calar até ter acesso aos documentos, José Manuel Silva tirou da mala o “avião da memória”, que ficará em cima da sua mesa de trabalho na Câmara Municipal de Coimbra até que Manuel Machado mostre o que tem escondido.
Sr. Presidente, já várias vezes lhe solicitámos os dois estudos do aeroporto que a Câmara encomendou e pagou ao Dr. Manuel Queiró e à ACIV, relativamente à promessa do Partido Socialista, feita sob palavra de honra, de construção de um aeroporto civil internacional no aeródromo Bissaya Barreto. Lamentavelmente, nem sequer uma resposta, mas já nada surpreende. Sr. Presidente, voltamos a solicitar os referidos estudos e desde já anunciamos que, no início do próximo ano, passado mais de um ano sobre a concretização dos referidos estudos, voltaremos a fazer queixa à CADA. Entretanto, como sinal do inexplicável e prepotente secretismo destes novos estudos do aeroporto, enquanto os mesmos não nos forem disponibilizados iremos colocar um avião em cima desta mesa, reunião após reunião, que será o ‘avião da memória’! E continuaremos a exigir que seja construído o aeroporto de Coimbra até ao fim da presente legislatura municipal, conforme prometido, sob palavra de honra, pelo Partido Socialista”.
Isso não é um avião, é um hidroavião, que pode aterrar no Mondego após o desassoreamento, ironizou o vereador Jorge Alves.
Hoje é 13 de maio, não é 1 de junho, Dia da Criança, secundou Carlos Cidade, více-presidente da autarquia. antes de acrescentar que a atitude de José Manuel Silva é uma infantilidade.
O líder do Somos Coimbra refere-se aos estudos encomendados à Conprojur (de Manuel Queiró) e à Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil.
Manuel Machado disse que os estudos iam ser apresentados em julho, depois falou em setembro de 2018, mas até hoje, 13 de maio de 2019, os documentos não foram mostrados aos munícipes.
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NDC
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