Observador |
Atentas as inúmeras peças jornalísticas veiculadas nos órgãos de comunicação social e que são passíveis de afetar a credibilidade dos Programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras” e, sobretudo, o sentimento de confiança que a população deve ter na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), esta Autoridade entendeu adequado obter um estudo técnico independente demonstrativo da aptidão das “golas” para os fins a que as mesmas se destinam.
Com efeito, a ANEPC recebeu hoje o Relatório Preliminar contendo os resultados do ensaio realizado às citadas “golas”, pelo Centro de Estudos Sobre Incêndios Florestais, coordenado pelo Senhor Professor Doutor Domingos Xavier Viegas.
Sem prejuízo da disponibilidade da ANEPC e do coordenador do ensaio para a prestação de esclarecimentos, transcreve-se a conclusão do mesmo: “(…) as golas testadas não se inflamaram – isto é não entraram em combustão com chama – mesmo quando sujeitas a um fluxo de calor de muita elevada intensidade, produzido por chamas cuja altura variou entre um e quatro metros, mesmo quando colocadas a uma distância inferior a 0,5m das chamas, durante mais de um minuto”.
Não obstante, as golas não constituírem equipamento de proteção individual, destinando-se à proteção das vias respiratórias em situações de evacuação e de deslocação para abrigos ou refúgios, os testes realizados afastam os perigos de combustão que foram sendo erroneamente apontados.
Estamos seguros de que os cidadãos podem continuar a confiar na Autoridade e a utilizar as “golas”, tendo presente que as mesmas não consubstanciam equipamentos de proteção individual para combate a incêndios rurais.
Na convicção de que os resultados do ensaio poderão contribuir para a manutenção, quer da confiança da população nos Programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, quer do elevado empenhamento dos autarcas locais e demais agentes de proteção civil na implementação dos mesmos, a ANEPC entendeu oportuna a divulgação dos resultados do mencionado ensaio, o qual pode ser consultado na página www.prociv.pt.
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