segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Idolatria e depravação dos gentios

Vivemos tempos de angustia permanente. A vida é uma luta constante. O ser humano, seguindo uma lei natural tão inegável como a lei da gravidade, procura tudo o que lhe proporciona bem-estar, satisfação, felicidade. 

Daí que exista a tendência a que a pessoa predisposta recorra à fuga da realidade, quando esta não oferece os elementos promotores da paz e felicidade.

O ser humano paga caro as consequências do seu comportamento vs. estilo de vida. O pecado é a causa mais decisiva da desgraça e infelicidade no mundo. Entristece-nos. Oprime-nos com uma carga ignominiosa. Produz temor, angústia, descontentamento e conduz os que a isso são predispostos, à neurose ou mesmo à loucura. Torna-nos desprezíveis aos nossos próprios olhos.

Convido o leitor a ler, e a reflectir sobre o texto bíblico que se segue no Livro de  Romanos 1:18-32:


18. Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça,

19. Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

20. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;

21. Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.

22. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos

23. E trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.

24- Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si.

25. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.

26. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza.

27. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão.

28. E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; 

29. Estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; 

30. Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais; 

31. Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; 

32. Os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.

Quer queiramos ou não, a Bíblia ensina que somos uma alma imortal. A nossa alma é eterna e viverá para sempre. Noutras palavras, a nossa verdadeira pessoa - aquela parte de nós que pensa, sente, sonha, aspira; o «ego», a personalidade - jamais morrerá.

Se Deus é um ser justo e que ama, por que é que haverá tanta maldade, sofrimento e dor moral? Como surgiu todo este ódio? Por que criamos ídolos falsos? Por que adoramos nos altares da guerra, da avareza e do auto-interesse? Como foi que raça humana, que Deus criou à Sua própria imagem, se afundou na depravação a ponto de os Dez Mandamentos terem de ser ditados, exigindo-se o seu acatamento? Por que foi que Deus teve de mandar o Seu próprio Filho para nos salvar? Como foi que as criaturas de Deus se encheram, assim de concupiscência e de maldade?

Para o compreendermos, para vermos claramente como é que nação se lança contra nação, como é que as famílias se dividem, como é que todos os jornais se enchem de relatos transbordando de violência, de actos de loucura, brutalidade e ódio, temos de recuar até ao princípio. Temos de voltar à história de Adão no Jardim, no primeiro capítulo de Génesis.

Algumas pessoas dizem que esta história da criação, tão conhecida, não passa de um mito. O primeiro homem não era qualquer troglodita. Analisado o comportamento do ser humano, chegamos à conclusão que está tudo ligado: estilo de vida, consequências comportamentais, igual a sofrimento, a amargura e desespero.


Vamos reflectir sobre isto.  "Na Vida se tivermos um comportamento ético por um lado e por outro nos entregarmos a Deus, encontraremos o Amor, o Trabalho e o Riso." B.K.S Iyengar.

Joaquim Carlos
Director



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