O conselho intermunicipal da região de Aveiro encara com “fundadas preocupações” a situação do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e reclama “respostas concretas de decisão política ao nível da gestão e do investimento”.
“Temos de fixar e executar um programa de ampliação e qualificação do Hospital de Aveiro, assim como do Hospital de Águeda e do Hospital de Estarreja, num processo que envolva o Orçamento de Estado e os Fundos Comunitários”, consideram os representantes dos 11 municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), num texto hoje divulgado.
Para aquela comunidade intermunicipal, a ampliação e a qualificação do Hospital Infante D. Pedro, do Hospital de Águeda e do Hospital de Estarreja devem ser “apostas prioritárias de investimento para os próximos anos”, estando disponível para trabalhar nesse objetivo em equipa com o Centro Hospitalar, a Universidade de Aveiro (UA), a Câmara Municipal de Aveiro (CMA), o Ministério da Saúde e a Autoridade de Gestão do Programa Operacional da Região Centro.
A ampliação do Hospital Infante D. Pedro visa construir um edifício com duas áreas autónomas, uma para a atividade hospitalar de ambulatório (consulta externa, hospitais de dia e cirurgia de ambulatório) e outra para o Centro Académico Clínico (formação e investigação aplicada em saúde hospitalar).
Salientando “a necessidade objetiva há muitos anos sentida de ampliar e qualificar o Hospital Infante D. Pedro, criando condições de base para a atualização dos seus serviços” a CIRA conclui que adiar mais esse objetivo “é continuar a não fazer, é continuar a perder serviços hospitalares para outras zonas do País e não conseguir atrair profissionais, é não conseguir acompanhar a inovação médica, é deixar reduzir e degradar os serviços de saúde aos cidadãos da Região de Aveiro”.
Lusa
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