A Cozinha Partilhada - Unidade Agroindustrial, localizada em Montes da Senhora, tem recebido cada vez mais pedidos de cedência de instalações com vista ao desenvolvimento de novos projetos. Só no último semestre de 2019 instalaram-se na Cozinha Partilhada cinco novos projetos para produção de doces e compotas, temperos, licores e cosméticos naturais e este ano já há novos pedidos. Devido ao forte interesse, está em curso o procedimento de elaboração do regulamento de utilização para definir as regras de acesso ao espaço físico e serviços disponibilizados nesta cozinha que se rege por um conjunto de normas que estão disponíveis para consulta na página do Município. Os interessados em utilizar este equipamento deverão contactar o Município através do Gabinete de Apoio ao Agricultor e Empresário (gapemp@cm-proencanova.pt).
O Presidente da Câmara Municipal, João Lobo, desafia os empreendedores a avançarem com as suas ideias, pois “esta cozinha é uma incubadora que, além de permitir testar ideias dentro da vertente agroalimentar, realiza a condição de os próprios negócios se desenvolverem. Fica, portanto, o desafio para tentar, uma vez que o Município faculta o espaço”.
Neste momento são 15 os pequenos empresários que utilizam este espaço industrial licenciado para desenvolverem os seus produtos para depois os apresentarem ao mercado. Totalmente equipado, incluindo mobiliário, armário frigorífico e de congelação, fogão industrial a gás, máquina de embalamento a vácuo, abatedor de temperatura para congelação rápida, varinha mágica industrial, banho-maria, balança e espaço para escritório e sala de reuniões, este local serve várias atividades: produção de compotas, licores, cosméticos naturais, doces regionais, molhos e temperos, chocolates e conservação de hortícolas e frutas.
Trata-se de um equipamento de gestão municipal e tem como objetivo a incubação de projetos empresariais compatíveis com a prestação de um serviço de qualidade diferenciada, assentes na produção local, que procurem testar e/ou implementar produtos no mercado, no sentido de alavancar pequenos projetos existentes, valorizar a produção agrícola local e acrescentar valor à produção artesanal.
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