A
Comissão Municipal de Proteção Civil de Cantanhede reuniu hoje
para fazer um ponto da situação relativamente às medidas já
implementadas para prevenir a propagação do coronavírus (COVID-19)
e preparar respostas para um eventual acentuar do surto
epidemiológico no concelho. A comissão deliberou, por unanimidade,
não acionar ainda o Plano Municipal de Emergência de Proteção
Civil, atendendo a que estão a ser desenvolvidas as ações
consideradas necessárias para fazer face às ocorrências, estando
também garantida a coordenação e comunicação necessárias à
implementação de medidas adicionais e à ativação imediata do
referido plano caso venha a ser necessário.
Em
todo o caso, conforme adiantou a presidente da Câmara Municipal,
Helena Teodósio, “na situação
que o país está a viver, não podemos facilitar, temos de ter no
terreno meios que possam ser acionados rapidamente e em tempo útil
caso venham a ser necessários”. Por
isso, a
autarquia avançou já com a criação de uma base de apoio logístico
com 50 camas para descanso de agentes de proteção e socorro e de um
alojamento de emergência com 100 camas, neste caso para acolhimento
de pessoas que precisam de permanecer em isolamento.
A
líder do executivo camarário cantanhedense insiste que “trata-se
apenas de uma medida cautelar, para não sermos apanhados
desprevenidos caso a situação epidemiológica se agrave, sendo
certo que a nossa esperança é que não venha a ser preciso nada do
que tem vindo a ser preparado para responder a uma eventual
agudização da crise. Para já, a palavra de ordem é prevenção,
prevenção, prevenção em todas as frentes”, afirma
Helena Teodósio, sublinhando que “no
concelho de Cantanhede toda a gente está muito conscientes do que é
preciso fazer para prevenir a propagação do vírus, de um modo
geral o comportamento das pessoas tem sido absolutamente exemplar e
eu tenho a certeza de que assim vai continuar a ser”.
Por
outro lado, a autarca enaltece “o
excelente trabalho desenvolvido pelo Serviço Municipal de Proteção
Civil na implementação e operacionalização das medidas, em
articulação com os diferentes serviços municipais, os Bombeiros
Voluntários, o Hospital Arcebispo João Crisóstomo, o Centro de
Saúde, a GNR, as juntas de freguesia e as IPSS. Estamos todos muito
empenhados neste combate, sempre com uma atitude pró-ativa,
antecipando problemas e preparando as soluções adequadas para este
desafio que temos pela frente”.
Outra
medida que o Município de Cantanhede tem já em curso é a
constituição de reservas de recursos humanos e de meios materiais,
com especial relevância para os equipamentos de proteção
individual, de modo a garantir uma reserva estratégica em situação
de crise, processo em que está a investir adquirindo diretamente
esses materiais e equipamentos para reforçar o que está previsto
receber a esse nível no âmbito da CIM Região de Coimbra.
Finalmente,
a Comissão Municipal de Proteção Civil de Cantanhede dispõe nesta
altura de um centro de operações municipais para acompanhamento e
monitorização da situação epidemiológica no território do
concelho. Nesse sentido, foram instalados no Salão Nobre dos Paços
do Concelho vários equipamentos tecnológicos de informática e
telecomunicações. O centro de operações municipais funciona em
permanência caso seja necessário, encontrando-se disponível toda a
informação relativa ao surto epidemiológico em base de dados
georreferenciada (SIG COVID) para análise e decisão em tempo real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário