O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, iluminou-se na quinta-feira com as cores da bandeira do Líbano, numa homenagem às vítimas da explosão em Beirute que fez 137 mortos e mais de 5.000 feridos.
Viemos para enviar uma mensagem de solidariedade e apoio, e para dizer ao povo libanês que sempre fomos fortes e sempre conseguimos sair de todas as misérias”, disse o cônsul geral do Líbano no Rio de Janeiro, Alejandro Bitar, durante a cerimónia no monumento, citado pela agência de notícia Efe.
O maior símbolo turístico do Brasil, que tem sido utilizado nos últimos meses para exibir mensagens de sensibilização sobre o coronavírus, serviu desta vez para prestar homenagem ao povo libanês, após a explosão devastadora na terça-feira no porto de Beirute.
“Temos de proteger esse país, temos de nos reunir e unir para que este Líbano seja um país de progresso e prosperidade”, disse Bitar aos pés do Cristo Redentor, no cimo da colina do Corcovado, no Rio de Janeiro.
A iniciativa partiu do Consulado Geral libanês no Rio de Janeiro e contou com a participação da Igreja Católica e de outras confissões religiosas.
A comunidade libanesa que vive no Brasil, formada na sua maioria por descendentes, é maior do que a população do Líbano.
São quase 10 milhões de libaneses e descendentes em território brasileiro, segundo informações da agência Senado.
O país já foi governado por um descendente de libaneses, o ex-presidente Michel Temer.
O Presidente brasileiro usou as redes sociais na terça-feira, dia do incidente, para se solidarizar com os libaneses duramente atingidos pela explosão.
Profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute. O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses do mundo e, deste modo, sentimos essa tragédia como se fosse em nosso território. Manifesto minha solidariedade às famílias das vítimas mortais e aos feridos”, escreveu Jair Bolsonaro no Twitter, prometendo que o país fará “algo concreto” para ajudar a nação.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando pelo menos 137 mortos e mais de 5.000 feridos, segundo o último balanço feito pelas autoridades libanesas.
Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
Lusa
Viemos para enviar uma mensagem de solidariedade e apoio, e para dizer ao povo libanês que sempre fomos fortes e sempre conseguimos sair de todas as misérias”, disse o cônsul geral do Líbano no Rio de Janeiro, Alejandro Bitar, durante a cerimónia no monumento, citado pela agência de notícia Efe.
O país já foi governado por um descendente de libaneses, o ex-presidente Michel Temer.
O Presidente brasileiro usou as redes sociais na terça-feira, dia do incidente, para se solidarizar com os libaneses duramente atingidos pela explosão.
Profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute. O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses do mundo e, deste modo, sentimos essa tragédia como se fosse em nosso território. Manifesto minha solidariedade às famílias das vítimas mortais e aos feridos”, escreveu Jair Bolsonaro no Twitter, prometendo que o país fará “algo concreto” para ajudar a nação.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando pelo menos 137 mortos e mais de 5.000 feridos, segundo o último balanço feito pelas autoridades libanesas.
Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
Lusa
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