A iniciativa LADO B da Câmara Municipal de Silves, prossegue no dia 6 de maio pelas 21h30, com a artista ANA BACALHAU no Teatro Mascarenhas Gregório.
Além de uma intérprete ímpar, que em palco se entrega sempre como se aquela pudesse ser a última vez que a ouvimos e vemos ao vivo, Ana Bacalhau tem cada vez mais uma palavra a dizer na escrita das letras e das músicas que interpreta. É de uma forma crua e sincera que define o seu muito aguardado segundo álbum em nome próprio, intitulado “Além da Curta Imaginação”. Este é um trabalho inevitavelmente pessoal e intimista, refletindo, por isso, a longa e penosa jornada que a pandemia impôs. Há um disco antes da pandemia e outro depois da pandemia: o alinhamento espelha isso mesmo, elencando as canções por ordem cronológica de gravação.
Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos através da bilheteira online BOL em: https://cmsilves.bol.pt/ e nos locais habituais de venda (FNAC, Worten, CTT,EI Corte Inglês e Pousadas de Juventude), com o custo associado de 10 euros. Podem, ainda, ser adquiridos no próprio dia do espetáculo, no local, a partir das 20h00, caso haja disponibilidade de bilheteira.
Relembramos que a rúbrica Lado B, promovida pelo Município de Silves, procura apresentar ao público uma versão mais descontraída e intimista dos artistas. Ao concerto, por norma, associa-se uma breve conversa como forma de aproximar o público ao artista.
Classificação etária: M/6
+ info: tel. 282 440 800 (ext.2742) | cultura@cm-silves.pt
+ INFO SOBRE ANA BACALHAU
Ana Bacalhau nasceu em 1978. Queria ser professora de Português e Inglês quando era criança e, conforme planeado, seguiu os seus estudos nesta área. Mas as aulas de guitarra que tanto pedia aos seus pais levaram a que descobrisse a sua voz e uma vontade de fazer música que nunca mais largou.
A primeira banda chamou-se Lupanar. Nasceu em 2001, de uma ideia conjunta de Gonçalo Tocha e Dídio Pestana de fazer música em Português, explorando sons, palavras e géneros musicais sem constrangimentos ou barreiras. Aí conheceu Zé Pedro Leitão, contrabaixista, com quem formou o trio de Jazz Tricotismo, em 2005, onde exploraram em conjunto o seu gosto pelo Jazz e Blues.
A Deolinda chegaria em 2006. Com ela, o desejo de viver em exclusivo da música torna-se realidade e desde então tem percorrido o mundo com as palavras e sons da banda. Para além do seu trabalho na Deolinda, com quatro álbuns galardoados e centenas de concertos, partilhou a voz e o palco com outros músicos, como Gaiteiros de Lisboa, Sérgio Godinho, Xutos & Pontapés, António Chainho, Pedro Abrunhosa e Ana Moura.
Em 2013, recebeu o convite para participar numa canção promovida pela ONU, “One Woman”, de entre um lote de 25 cantoras, onde se incluem Concha Buika, Bebel Gilberto e Rokia Traoré. A canção pretende alertar para a defesa dos direitos das mulheres.
Uma viagem necessária para a redenção, depois da queda. É desta forma crua e sincera que Ana Bacalhau define o seu muito aguardado segundo álbum em nome próprio, intitulado “Além da Curta Imaginação”. É um álbum que pretende criar novos mundos, que possam materializar-se neste. Criar novos mundos, para que as experiências de dor e perda possam ser sublimadas.
Esta viagem começou em 2020, quando Ana Bacalhau revelou o comovente primeiro single, “Memória”, uma canção escrita por João Direitinho, Guilherme Alface e Mário Monginho, dos ÁTOA, e produzida por Twins. Neste tema, a cantora conta uma história de crescimento, de desconhecimento e reconhecimento de quem é, olhando para trás, na certeza de que já não é essa pessoa e querendo perceber em quem se está a tornar.
Já no verão de 2021 desvendou “Sou Como Sou”, um verdadeiro hino de autoaceitação e de libertação de moldes que não nos servem, escrito por Alex D’Alva Teixeira e Ben Monteiro, novamente com produção de Twins. A masterização realizou-se nos estúdios de Abbey Road por Christian Wright.
Mais recentemente lançou um novo single, “Que Me Interessa A Mim”, uma canção sobre superação dos medos, sabendo que chegará mais alto, mesmo com todas as nódoas negras, as feridas, as mossas pelas quedas mal amparadas.
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