segunda-feira, 20 de junho de 2022

Marinha Grande | PERFORMANCES DE ARTE CONTEMPORÂNEA NO MUSEU JOAQUIM CORREIA

O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, apresenta as performances de arte contemporânea das artistas Beatriz Duarte e Anastácia Marques, no próximo sábado, 25 de junho, a partir das 15h30, cuja entrada é gratuita.

Trata-se de uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal da Marinha Grande e pelo LIDA - Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR, do Politécnico de Leiria.

Às 15h30, tem lugar a performance "Bia-a-dia", por Beatriz Duarte. Beatriz c(que)ria um universo alternativo no qual os objetos do dia-a-dia, apesar de serem os mesmos que encontramos no nosso quotidiano, tivessem uma vida diferente. Um copo tornava-se num sapato e talvez um regador fosse um copo.
Beatriz Duarte, 2001, é natural de Lisboa, frequentando a Licenciatura em Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR). Explora a performance como um dos seus meios de expressão, tendo atuado já no Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha.

Pelas 16h00, decorre a performance "Lavadeira", por Anastácia Marques. Como as lavadeiras que lavavam a roupa na ribeira, espalhando-se ao longo das margens, repetindo gestos contínuos e desgastantes, acompanhavam a sua tarefa de cantigas, “roupa que não é cantada não é lavada”.

Desta forma, traz-se um pouco dessa força feminina que lava, que estende e canta, representando essa tradição como um ritual de mudança e emancipação, onde se utiliza o têxtil, algo que nos conforta e que nos acompanha ao longo de várias fases da nossa vida, como meio de comunicação.

Anastácia Kazmina Marques nasceu em Sintra, em 2001. Iniciou o seu percurso artístico na Escola Artística António Arroio, onde frequentou o curso de Produção Artística (especialização em Têxteis), concluindo-o, em 2018. De momento estuda Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Dentro da multidisciplinariedade da artista, pode encontrar-se a criação de objetos escultóricos, usando têxteis e materiais considerados pobres.

Em pintura, executa obras singulares e coletivas, nas quais explora diferentes ritmos e texturas. Através da fotografia e da performance explora o corpo feminino como ponto de partida e suporte para objetos que lhe são afins. Atualmente desenvolve trabalho em têxteis nos quais utiliza a palavra e a tinturaria como meio de comunicar as necessidades individuais e de partilha em comunidade.

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