Os últimos dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) dão conta de que até outubro deste ano foram dispensados 5700 trabalhadores, quer através de despedimentos coletivos quer por meio de rescisões amigáveis (1700).
Nos primeiros dez meses de 2014, houve mais 800 dispensas. No entanto, os números deste ano e início de 2016 podem aumentar, se tivermos em conta as largas centenas de despedimentos que resultam do fecho da fábrica de bolachas Triunfo e, por exemplo, as dispensas anunciadas por empresas como a Somague e a Unicer.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, destaca outros aspetos no que diz respeito aos despedimentos coletivos que têm sido notícia. Dá o exemplo da Triumph Internacional, cuja fábrica em Portugal era das mais produtivas da multinacional. "No entanto, dentro de uma lógica de procura de baixos salários, a empresa decidiu apostar na deslocalização, sem ter em conta a qualidade". O mesmo aconteceu com a empresa Mondeléz, fabricante de bolachas Triunfo.
Fonte JN