Enquanto dormia
Nas primárias americanas, Donald Trump somou 5 vitórias nos 5 estados em votação esta madrugada. Um triunfo em toda a linha, que o fizeram comparar-se a um lutador de boxe e o ajudaram a afastar a ameaça de uma convenção republicana aberta, que lhe pode atrapalhar os planos. Por isso, Trump já se intitula "presumível candidato". O Washington Postfala em humilhação para as elites e alguns media.O New York Times diz que este resultado é também uma lição para os democratas. Democratas onde Hillary Clinton consolidou a sua posição, já que Bernie Sanders apenas venceu no mais pequeno dos estados (Rhode Island). Mas ainda não desistiu.
Em Cabo Verde, continua em fuga o militar suspeito de ter assassinado 11 pessoas. Os 8 militares e três civis (dois dos quais espanhóis) foram encontradas mortos num posto militar numa zona turística da ilha de Santiago. A descoberta fechou aeroportos, colocou os portos em alerta e obrigou a reuniões de emergência. A primeira suspeita apontava para uma vingança devido ao tráfico de droga, cada vez mais intenso nas ilhas. Mas o Governo cabo-verdiano acabou por anunciar tratar-se de umcrime por motivos pessoais. O jornal A Semana dá-lhe um nome, Anatany Silva, e um rosto.
Já na Alemanha, a polícia investiga a morte de uma portuguesa, encontrada desmembrada num rio em Leipzig.
Por cá, o Sindicato dos Jornalistas fez um pedido importante. Quer que o Expresso divulgue a lista de nomes dos jornalistas que farão parte da lista de 100 pessoas que receberiam regularmente avenças através do saco azul do Grupo Espírito Santo, caso confirmado no escândalo dos Panama Papers.
Informação relevante I (Parlamento agitado)
Daqui a pouco, Diogo Lacerda Machado explicará aos deputados a sua amizade com António Costa e os negócios que mediou ainda antes de ter qualquer contrato em nome do Estado. As explicações (que seguiremos em direto a partir das 10h00), incidirão sobre estes temas. Acordo falhado do BPI incluído. Eadiamento da assinatura do contrato da TAP idem.
No Parlamento discute-se também, esta tarde, o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas (estaremos igualmente em direto) e o debate promete ser quente. Ontem Marcelo recebeu os partidos de esquerda para avaliar a estabilidade parlamentar e ficou satisfeito. Mas à saída, houve opiniões diferentes: enquanto o Bloco reafirmou o compromisso com o Governo com alguns "mas", o PCP foi claro ao anunciar que não apoia este Programa. O que obrigou o PS a falar em "maiorias sólidas, votações à parte". Porque os seus parceiros não votam, mas chumbam as metas de Costa.
E para aquecer ainda mais a discussão, que prossegue no debate quinzenal quinta-feira à tarde, os números da execução orçamental trouxeram más notícias. O défice agravou-se 108 milhões de euros no primeiro trimestre e as reações também foram bastante díspares: apesar de o ministro das Finanças garantir que o Orçamento é de rigor, a UTAO lembrou que as previsões otimistas costumam dar mau resultado e a direitafalou em preocupações. Já o PS, responsabilizou Bruxelas. Há, pois, com ou sem Banif, défices para todos os gostos.
Ainda no Parlamento, mas ontem, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, foi ouvido sobre a polémica do Colégio Militar e deu a notícia: vai ocorrer uma investigação interna aos possíveis casos de discriminação, denunciados numa reportagem do Observador.
Informação relevante II (extra Parlamento)
Violência I. Um homem turco, dono de um restaurante na zona do Cais do Sodré em Lisboa, foi agredido por um grupo a quem terá recusado servir. Os acontecimentos são de domingo de manhã, mas só ontem as imagens começaram a circular. Alerta: os vídeos têm imagens violentas. Ouvem-se tiros, vêem-se facas. A PJ está a investigar o caso. Ao Observador, o dono do Palácio do Kebab falou em segredo, sem mostrar o rosto. Diz que não pode fechar o restaurante: "Tenho de trazer a família da Turquia."
Violência II. Em Moçambique, país que Marcelo Rebelo de Sousa visita na próxima semana, cresce a tensão militar e política. A Renamo, partido da oposição, tentou ocupar um posto administrativo, fazendo aumentar a instabilidade. Mas o Presidente português não pensa adiar a viagem.
No Brasil, começou a contagem decrescente para a votação do impeachement de Dilma Rousseff. Os 21 senadores escolhidos já começaram a debater o relatório sobre adestituição da presidente antes do processo ir a votos definitivos no Senado e, más notícias para Dilma, os partidos da oposição ocupam os principais cargos. Michel Temer, o seu possível sucessor, ganha posição e diz-se pronto a ocupar o lugar.
Espanha vai mesmo para novas eleições. Mais de quatro meses depois da ida às urnas (a 20 de dezembro de 2015), não foi possível qualquer acordo entre os partidos para formar uma maioria e um governo e o Rei, Felipe VI, decidiu ontem não indicar nenhum nome para a investidura. O PSOE ainda tentou um acordo in extremis com a esquerda e o Ciudadanos, imediatamente recusado por Albert Rivera. Assim, dia 26 de junho os espanhóis voltam a votar. Os jornais são muito críticos: o espetáculo acaba sem glória escreve o El Mundo; um fracasso, titula o El País; final ridículo para Pedro Sánchez, diz o ABC;culpa da classe política, acusa o El Español.
A Apple não tem razões para sorrir. Depois de 13 anos de resultados positivos (nove deles graças ao iPhone), as contas deste primeiro trimestre de 2016 mostraram uma queda nas vendas.
Na Liga dos Campeões, o Real Madrid, sem Ronaldo(lesionado), não foi além de um empate sem golos no terreno do Manchester City, na primeira mão das meias-finais da prova. Como não houve derrota, talvez não haja maldição. Hoje joga-se o Atlético de Madrid-Bayern.
Os nossos Especiais
Já na Alemanha, a polícia investiga a morte de uma portuguesa, encontrada desmembrada num rio em Leipzig.
Por cá, o Sindicato dos Jornalistas fez um pedido importante. Quer que o Expresso divulgue a lista de nomes dos jornalistas que farão parte da lista de 100 pessoas que receberiam regularmente avenças através do saco azul do Grupo Espírito Santo, caso confirmado no escândalo dos Panama Papers.
Informação relevante I (Parlamento agitado)
Daqui a pouco, Diogo Lacerda Machado explicará aos deputados a sua amizade com António Costa e os negócios que mediou ainda antes de ter qualquer contrato em nome do Estado. As explicações (que seguiremos em direto a partir das 10h00), incidirão sobre estes temas. Acordo falhado do BPI incluído. Eadiamento da assinatura do contrato da TAP idem.
No Parlamento discute-se também, esta tarde, o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas (estaremos igualmente em direto) e o debate promete ser quente. Ontem Marcelo recebeu os partidos de esquerda para avaliar a estabilidade parlamentar e ficou satisfeito. Mas à saída, houve opiniões diferentes: enquanto o Bloco reafirmou o compromisso com o Governo com alguns "mas", o PCP foi claro ao anunciar que não apoia este Programa. O que obrigou o PS a falar em "maiorias sólidas, votações à parte". Porque os seus parceiros não votam, mas chumbam as metas de Costa.
E para aquecer ainda mais a discussão, que prossegue no debate quinzenal quinta-feira à tarde, os números da execução orçamental trouxeram más notícias. O défice agravou-se 108 milhões de euros no primeiro trimestre e as reações também foram bastante díspares: apesar de o ministro das Finanças garantir que o Orçamento é de rigor, a UTAO lembrou que as previsões otimistas costumam dar mau resultado e a direitafalou em preocupações. Já o PS, responsabilizou Bruxelas. Há, pois, com ou sem Banif, défices para todos os gostos.
Ainda no Parlamento, mas ontem, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, foi ouvido sobre a polémica do Colégio Militar e deu a notícia: vai ocorrer uma investigação interna aos possíveis casos de discriminação, denunciados numa reportagem do Observador.
Informação relevante II (extra Parlamento)
Violência I. Um homem turco, dono de um restaurante na zona do Cais do Sodré em Lisboa, foi agredido por um grupo a quem terá recusado servir. Os acontecimentos são de domingo de manhã, mas só ontem as imagens começaram a circular. Alerta: os vídeos têm imagens violentas. Ouvem-se tiros, vêem-se facas. A PJ está a investigar o caso. Ao Observador, o dono do Palácio do Kebab falou em segredo, sem mostrar o rosto. Diz que não pode fechar o restaurante: "Tenho de trazer a família da Turquia."
Violência II. Em Moçambique, país que Marcelo Rebelo de Sousa visita na próxima semana, cresce a tensão militar e política. A Renamo, partido da oposição, tentou ocupar um posto administrativo, fazendo aumentar a instabilidade. Mas o Presidente português não pensa adiar a viagem.
No Brasil, começou a contagem decrescente para a votação do impeachement de Dilma Rousseff. Os 21 senadores escolhidos já começaram a debater o relatório sobre adestituição da presidente antes do processo ir a votos definitivos no Senado e, más notícias para Dilma, os partidos da oposição ocupam os principais cargos. Michel Temer, o seu possível sucessor, ganha posição e diz-se pronto a ocupar o lugar.
Espanha vai mesmo para novas eleições. Mais de quatro meses depois da ida às urnas (a 20 de dezembro de 2015), não foi possível qualquer acordo entre os partidos para formar uma maioria e um governo e o Rei, Felipe VI, decidiu ontem não indicar nenhum nome para a investidura. O PSOE ainda tentou um acordo in extremis com a esquerda e o Ciudadanos, imediatamente recusado por Albert Rivera. Assim, dia 26 de junho os espanhóis voltam a votar. Os jornais são muito críticos: o espetáculo acaba sem glória escreve o El Mundo; um fracasso, titula o El País; final ridículo para Pedro Sánchez, diz o ABC;culpa da classe política, acusa o El Español.
A Apple não tem razões para sorrir. Depois de 13 anos de resultados positivos (nove deles graças ao iPhone), as contas deste primeiro trimestre de 2016 mostraram uma queda nas vendas.
Na Liga dos Campeões, o Real Madrid, sem Ronaldo(lesionado), não foi além de um empate sem golos no terreno do Manchester City, na primeira mão das meias-finais da prova. Como não houve derrota, talvez não haja maldição. Hoje joga-se o Atlético de Madrid-Bayern.
Os nossos Especiais
Com os números (do défice) e a banca (Banif, BPI, etc.) na ordem do dia, a entrevista do Edgar Caetano e da Ana Suspiro a Vítor Bento trazem respostas importantes. A começar com a que eles escolheram para título: o economista acha que Portugal está a ser "cobaia" das novas regras europeias.
OTRV. É esta a sigla do novo produto do Estado, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável, um híbrido entre Obrigações do Tesouro e os Certificados de Aforro, que desde ontem estão à disposição dos investidores. Mas não se iluda. O David Almas analisou as ofertas e descobriu seis motivos para evitar as tais OTVR.
Nos 30 anos do maior acidente nuclear da história, em Chernobyl, o Manuel Louro foi fazer o balanço... político. E a União Soviética a radiação levou, concluiu ele.
Outro balanço, do Miguel Santos: foi ver o que a esquerda já disse sobre os Programas de Estabilidade de outros tempos.
Notícias surpreendentes
A 100 dias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro é boa altura para recordar uma super produção da ESPN: a estação de televisão mostrou os melhores atletas sem roupa, em fotos ousadas, mas incrivelmente belas.
Como é viajar no Air Force One, o avião do presidente americano? Um correspondente da BBC foi um dos escolhidos e conta como se pode entrar na "bolha", as benesses que isso inclui e as regras que é preciso seguir.
A primavera parece mesmo ter vindo para ficar (para a semana até já se pode falar em verão antecipado) e esta é aquela altura do ano (também) em que qualquer mulher se pergunta o que vestir. A Ana Dias Ferreira recomenda 10 peças a ter no armário (com preços e look).
Depois destas sugestões, apenas um outro conselho, se me permitem. Se vai para Lisboa de carro tenha paciência, muita paciência mesmo. Metade da cidade está em obras e oscondicionamentos de trânsito são muitos. O ideal é aproveitar o bom tempo e andar a pé ou usar os transportes públicos.
Seja como for, mantenha-se a par de toda a atualidade através do Observador. Vamos estar aqui, como sempre, para lhe levar toda a informação de que precisa.
Tenha um dia feliz e produtivo
OTRV. É esta a sigla do novo produto do Estado, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável, um híbrido entre Obrigações do Tesouro e os Certificados de Aforro, que desde ontem estão à disposição dos investidores. Mas não se iluda. O David Almas analisou as ofertas e descobriu seis motivos para evitar as tais OTVR.
Nos 30 anos do maior acidente nuclear da história, em Chernobyl, o Manuel Louro foi fazer o balanço... político. E a União Soviética a radiação levou, concluiu ele.
Outro balanço, do Miguel Santos: foi ver o que a esquerda já disse sobre os Programas de Estabilidade de outros tempos.
Notícias surpreendentes
A 100 dias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro é boa altura para recordar uma super produção da ESPN: a estação de televisão mostrou os melhores atletas sem roupa, em fotos ousadas, mas incrivelmente belas.
Como é viajar no Air Force One, o avião do presidente americano? Um correspondente da BBC foi um dos escolhidos e conta como se pode entrar na "bolha", as benesses que isso inclui e as regras que é preciso seguir.
A primavera parece mesmo ter vindo para ficar (para a semana até já se pode falar em verão antecipado) e esta é aquela altura do ano (também) em que qualquer mulher se pergunta o que vestir. A Ana Dias Ferreira recomenda 10 peças a ter no armário (com preços e look).
Depois destas sugestões, apenas um outro conselho, se me permitem. Se vai para Lisboa de carro tenha paciência, muita paciência mesmo. Metade da cidade está em obras e oscondicionamentos de trânsito são muitos. O ideal é aproveitar o bom tempo e andar a pé ou usar os transportes públicos.
Seja como for, mantenha-se a par de toda a atualidade através do Observador. Vamos estar aqui, como sempre, para lhe levar toda a informação de que precisa.
Tenha um dia feliz e produtivo
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