Escândalo
revelou um vasto sistema de evasão fiscal que tem suscitado uma onde choque
mundial. A Investigação internacional descobriu bens em paraísos fiscais de 140
políticos, futebolistas ou milionários.
A
9 de Maio o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) vai
divulgar a "maior quantidade informação de sempre" sobre empresas e
os seus proprietários em “offshore” no âmbito dos "Panama Papers".
"O
banco de dados vai incluir informações sobre mais de 200.000 empresas, fundos,
fundos incorporados e fundações em 21 paraísos fiscais desde Hong Kong até ao
Nevada, nos Estados Unidos", refere, na sua página na Internet o ICIJ.
A
divulgação daquela informação é, segundo o ICIJ, o "próximo passo da
investigação que dura há um ano e ainda está em curso" dos "Papéis do
Panamá".
O
escândalo revelou um vasto sistema de evasão fiscal que tem suscitado uma onde
choque mundial e causou a abertura de várias investigações e a demissão do primeiro-ministro
da Islândia.
A
investigação está a ser feita por uma centena de jornais em todo o mundo a 11,5
milhões de documentos, que revelaram bens em paraísos fiscais de 140
responsáveis políticos ou personalidades públicas.
O
conjunto de documentos provém da empresa de advogados panamiana Mossack
Fonseca.
Segundo
o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que reuniu para este
trabalho 370 jornalistas de mais de 70 países, mais de 214.000 entidades
“offshore” estão envolvidas em operações financeiras em mais de 200 países e
territórios em todo o mundo.
O
“Süddeutsche Zeitung”, o segundo jornal mais vendido na Alemanha, foi o ponto
de partida para a revelação dos “Panama Papers”. Recebeu de um informador mais
de 11 milhões de documentos procedentes do escritório Mossack Fonseca, que
colocam em evidência os segredos financeiros de ricos e poderosos de todo o
mundo. O jornal liberal compartilhou esta informação com o ICIJ.
Fonte:
Lusa
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