Foto: venerandomatos
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O acidente com a central nuclear de Chernobyl, há 30 anos, na Ucrânia, persiste na nossa memória para nos ir relembrando da urgência de se abandonar a opção nuclear nas nossas sociedades.
As consequências para as pessoas, para o ambiente e para a vida na Terra são demasiado dolorosas e destruidoras causando muitas mortes prematuras, malformações genéticas que se transmitem por gerações e gerações, graves consequências para o ambiente e para a biodiversidade. Com Chernobyl recordamos também os acidentes de Three Miles Island nos Estados Unidos da América, em 1979, ou mais recentemente Fukushima no Japão em 2011.
São graves riscos já vividos pela humanidade nestas diversas situações, para além de outras tantas menos gravosas, mas que ciclicamente vêm acontecendo pelo nosso planeta e que nos vão expondo cada vez mais ao perigo aniquilador da energia nuclear.
Um perigo que é ainda mais aumentado pela exploração das Minas de Urânio, combustível para estas centrais e cujos dramas o nosso país bem conhece pelas marcas que vai deixando quer na população mineira, quer pelo ambiente circundante, onde a palavra doença, chaga, cancro lhe está tão associada.
Mas o nuclear está também intimamente ligado à indústria do armamento que, apesar dos tratados internacionais de não proliferação de armas nucleares, uma iniciativa deveras importante no contexto internacional, não têm posto fim a esta ameaça e são muitas as armas nucleares ainda existentes no planeta. Nesta matéria os Estados Unidos da América encimam a lista de países com mais armamento nuclear. País este que até hoje (e esperemos assim continue) foi o único a lançar bombas nucleares sobre alvos civis (Hioroshima e Nagasaky) e cujas consequência e devastação ainda hoje se fazem sentir.
Esta é uma questão de sobrevivência e vital para o nosso planeta.
Os Verdes consideram que o princípio da responsabilidade deve chamar os povos e os seus representantes políticos para a salvaguarda da vida do Planeta unindo-se pelo Não ao Nuclear.
Que se encerre de vez o capítulo nuclear da história da humanidade.
Que se acabe com as armas nucleares, que se encerram os mais de 400 reatores nucleares existentes em todo o Mundo e a funcionar, que se travem os novos projetos para centrais nucleares!
É urgente que sejam feitos todos os esforços para que se encerre a central nuclear de Almaraz, a escassos 100km da nossa fronteira e cujo tempo de vida útil já expirou. Neste sentido, Os Verdes irão também dar corpo à grande jornada Ibérica pelo encerramento de Almaraz, que está prevista acontecer em Cáceres, Espanha, no próximo dia 11 de Junho.
O Partido Ecologista Os Verdes
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