O HOMEM NA SOCIEDADE
31 – Quem é o meu próximo?
«Cada um de nós deve considerar o próximo como outro eu, tendo em conta,
antes de mais, a sua vida e os meios necessários para a levar dignamente, não
imitando aquele homem rico que não fez caso algum do pobre Lázaro» (G.S. 27). Orienta
a tua espiritualidade preferentemente dentro destas linhas: pobreza é
desprendimento; riqueza é união a Deus e aos irmãos.
E quem é o meu próximo? Não vale a pena recordar o caso do bom samaritano. Em
resumo: todo o ser racional, que não é Deus nem é condenado. Estão incluídos os
anjos, os santos, as almas separadas e mais proximamente os viventes sobre a
terra. É meu próximo o vizinho do lado, o funcionário ou o empregado que está
por trás da secretária ou do balcão, aquele que se senta ao meu lado no eléctrico
ou no autocarro, o que não pratica e censura-me, o que não tem fé, o que não
tem pão…
E um dia Alguém poderá dizer: eis o prémio pelo que Me Fizeste. Quando? Perguntarás.
Quando visitaste na cadeia o teu irmão ou deste esmola e ajuda foi como se o
fizesses a Mim.
Por Ferreira E. Silva
Princípios de uma antropologia, Pagª. 43, 2ª. Edição
Não tenhas duas vidas, não mostres duas faces. Sê o mesmo em toda a parte e
em todas as circunstâncias. Sê responsável.
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