360º
Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormiaO Benfica ganhou, fez a festa e já estava de regresso a casa antes da 1h da manhã. Os festejos no Marquês foram rápidos e duraram pouco - mas isso não quer dizer que tenham sido menos intensos. A comemoração do "tri" começou antes mesmo de o jogo com o Nacional acabar. No Observador, tem a informação completa sobre uma época histórica: um vídeo que explica como foi ganho o campeonato; as notas aos jogadores; os18 momentos que definem o último ano; o perfil de Jonas, um "amor de pessoa" que faz golos; as memórias de três dos tricampeões de 1977, Toni, Nelinho e Artur; e o artigo de Rui Miguel Tovar sobre Luisão, que não só é "tri" como "penta".
E, claro, nenhuma referência ao campeonato ficaria completa sem as declarações de Rui Vitória sobre Jorge Jesus e de Jorge Jesus sobre Rui Vitória. Primeiro, Rui Vitória: “Nós somos diferentes. Eu sou diferente. Na minha lista de prioridades, primeiro estou eu, a minha família, os meus jogadores, o staff do Benfica. E lá para nonagésimo lugar vem o treinador do Sporting, depois de outros ex-colegas meus, das senhoras que nos fazem os pequenos-almoços, de um vendedor de pipocas numa festa onde estive e de um motorista que um dia me levou a Fátima”. Agora, Jorge Jesus: "A gente vê a equipa do Sporting jogar, vê a equipa do Benfica jogar, temos muita criatividade deixamos muita coisa onde outros vão buscar as nossas ideias. Portanto eu crio, outros copiam".
Os 15 detidos da operação "Jogo Duplo", que investiga suspeitas de apostas ilegais e viciação de resultados de jogos de futebol vão ser hoje apresentados ao juiz Carlos Alexandre. Um vídeo colocado no YouTube mostra as imagens de um jogo entre o Oriental e o Oliveirense que supostamente revelará alguma inação por parte dos jogadores do Oliveirense.
A Ordem dos Médicos anunciou que vai entregar amanhã no parlamento uma petição com 15 mil assinaturas onde se pede que seja reduzido o horário de trabalho para acompanhamento dos filhos até aos três anos.
Informação relevanteOs seis meses da "geringonça" continuam a dar que falar. O Observador juntou cinco artigos de fundo sobre a forma como os partidos se adaptaram à nova situação política. A Rita Tavares escreve sobre o PS mais à esquerda de sempre; o Vítor Matos sobre os dramas do PSD na oposição; o Miguel Santos sobre as contradições do Bloco de Esquerda; a Rita Dinis sobre a adaptação do discurso do PCP à nova realidade; e a Margarida Peixoto sobre a construção da nova líder do CDS, Assunção Cristas. Hoje, José Manuel Fernandes escreve um artigo de opinião sobre o tema e pergunta: "Que país em ruínas sobrará depois de uma experiência governativa cujo único cimento é a sobrevivência no poder, cujo programa é um regresso ao passado, cujo efeito começa a ser devastador na economia?"
Continua a saga das 35 horas. O PS propôs que o novo horário na função pública entrasse em vigor de forma faseada, mas o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública nem quer ouvir falar dessa possibilidade. Argumento: "Isso significaria que há trabalhadores de primeira e de segunda".
Continua a saga dos contratos de associação. A Fenprof lança hoje uma petição contra a manutenção desses contratos em áreas onde haja escolas públicas (já tem, por exemplo, a assinatura do músico Kálu). No Observador, Alexandre Homem Cristo também volta hoje ao tema, com o artigo de opinião"Contratos de associação: um debate hipócrita".
E continua a saga dos combustíveis. O Governo vai reunir-se hoje com os camionistas para falar sobre os descontos previstos para as zonas que fazem fronteira com Espanha.
Houve 12 mil pedidos de reforma antecipada desde outubro por parte de trabalhadores que têm entre 55 e 59 anos. Mas, escreve o DN, cinco mil chegaram fora de prazo e mil foram arquivados por falta de resposta dos trabalhadores ao valor que lhes foi proposto. Ainda assim, estes sete mil foram superiores aos pedidos feitos em 2015 por trabalhadores com mais de 60 anos e 40 de carreira contributiva.
António Saraiva deu uma entrevista ao Negócios para dizer que "estamos com uma bomba-relógio debaixo dos pés". O líder da CIP falava das dívidas das empresas. Também pediu mais “ambição e consistência” na redução da despesa pública.
Há um assunto sobre o qual Marcelo Rebelo de Sousa ainda não falou. Mas vai falar. O Presidente disse que está à espera que a nova legislação sobre "barrigas de aluguer" chegue a Belém para dar a sua opinião sobre o tema.
O que é que liga o Brexit a Hitler? Tudo, segundo Boris Johnson, antigo mayor de Londres e um dos maiores apoiantes da saída do Reino Unido da União Europeia: "Napoleão, Hitler, várias pessoas tentaram isto [unificar a Europa sob uma só autoridade] e acabou sempre de forma trágica. A União Europeia é uma tentativa de fazer isto por métodos diferentes." A campanha para o referendo não vai ser pacífica.
Como é que Donald Trump se comporta com as mulheres? Já não há grandes dúvidas de que o milionário será mesmo candidato à Presidência, por isso o escrutínio público está a tornar-se maior. O The New York Times falou com dezenas de mulheres que se cruzaram com ele e conta vários episódios, que vão desde "beijos inapropriados" nos lábios a misses a mulheres agradecidas por uma oportunidade de carreira.
Obama também falou sobre Trump, mas sem nunca referir o seu nome. Num discurso numa universidade, foi direto ao ponto: "Na política, como na vida, a ignorância não é uma virtude". E ainda mais: "Não é 'fixe' não saber do que se fala. E isso nada tem a ver com ser franco ou dizer a verdade, ou lutar contra o politicamente correto. Trata-se apenas de não saber o que se diz".
Os nossos Especiais
"O nosso corpo está tão poluído como o planeta". Cyrille Telinge, diretor-geral e cofundador dos laboratórios Novexpert, uma espécie de Google da cosmética, esteve em Lisboa e falou com a Ana Dias Ferreira sobre o problema dos químicos nos produtos de beleza.
O escritor Luiz Pacheco morreu há oito anos e é praticamente impossível encontrar os livros dele. Porquê? Por inércia dos herdeiros. Mas, revela a Joana Emídio Marques, vai ser publicada em breve uma coleção de 150 cartas do autor para o filho Paulo.
Notícias surpreendentes
Morreu a última "sobrevivente" do filme "Casablanca".Madeleine Lebeau, que fez o papel de amante de Humphrey Bogart, tinha 92 anos. Ficou conhecida pela cena do filme em que grita “Vive la France”, enquanto se canta a “Marselhesa” no Rick's Café.
Este domingo houve duas passadeiras vermelhas. Uma, em Cannes, com Kendall Jenner, Vanessa Paradis, Geena Davis e Russel Crowe. A outra, em Lisboa, nos Globos de Ouro, com Cláudia Vieira, Oceana Basílio e Raquel Prates.
Foi preciso um investimento de 10 milhões, mas já está:acabou o "sabor a rolha" no vinho. A tecnologia é da Corticeira Amorim e só precisa de 20 segundos para detetar o problema.
Foi um dos artigos mais lidos do Observador durante o fim de semana. A Sílvia Silva conversou sobre alimentação com Pedro Carvalho, que acaba de lançar o livro Os Mitos que Comemos. Qual é o alimento sobre o qual é mais difícil falar? O leite: "Hoje em dia, escrever sobre leite é quase um assassinato público porque existe quase uma corrente fundamentalista 'anti-leite' com uma argumentação completamente falaciosa. De facto, o leite tem malefícios para alguns subgrupos populacionais, mas para a população geral continua a ter mais benefícios do que malefícios. O leite não tem nada que faça dele um alimento essencial e não tem nada que faça dele um veneno".
Nós sabemos que hoje em dia quase ninguém manda postais - mas nos anos 60 eles eram uma das principais compras de quem visitava Lisboa e não a queria esquecer. O Tiago Pais juntou vários para recordar como era a cidade nessa época.
Com uma semana cheia a começar, vamos estar sempre atentos aqui no Observador. As notícias vão estar em actualização permanente. Passe por cá.
Até já!
E, claro, nenhuma referência ao campeonato ficaria completa sem as declarações de Rui Vitória sobre Jorge Jesus e de Jorge Jesus sobre Rui Vitória. Primeiro, Rui Vitória: “Nós somos diferentes. Eu sou diferente. Na minha lista de prioridades, primeiro estou eu, a minha família, os meus jogadores, o staff do Benfica. E lá para nonagésimo lugar vem o treinador do Sporting, depois de outros ex-colegas meus, das senhoras que nos fazem os pequenos-almoços, de um vendedor de pipocas numa festa onde estive e de um motorista que um dia me levou a Fátima”. Agora, Jorge Jesus: "A gente vê a equipa do Sporting jogar, vê a equipa do Benfica jogar, temos muita criatividade deixamos muita coisa onde outros vão buscar as nossas ideias. Portanto eu crio, outros copiam".
Os 15 detidos da operação "Jogo Duplo", que investiga suspeitas de apostas ilegais e viciação de resultados de jogos de futebol vão ser hoje apresentados ao juiz Carlos Alexandre. Um vídeo colocado no YouTube mostra as imagens de um jogo entre o Oriental e o Oliveirense que supostamente revelará alguma inação por parte dos jogadores do Oliveirense.
A Ordem dos Médicos anunciou que vai entregar amanhã no parlamento uma petição com 15 mil assinaturas onde se pede que seja reduzido o horário de trabalho para acompanhamento dos filhos até aos três anos.
Informação relevanteOs seis meses da "geringonça" continuam a dar que falar. O Observador juntou cinco artigos de fundo sobre a forma como os partidos se adaptaram à nova situação política. A Rita Tavares escreve sobre o PS mais à esquerda de sempre; o Vítor Matos sobre os dramas do PSD na oposição; o Miguel Santos sobre as contradições do Bloco de Esquerda; a Rita Dinis sobre a adaptação do discurso do PCP à nova realidade; e a Margarida Peixoto sobre a construção da nova líder do CDS, Assunção Cristas. Hoje, José Manuel Fernandes escreve um artigo de opinião sobre o tema e pergunta: "Que país em ruínas sobrará depois de uma experiência governativa cujo único cimento é a sobrevivência no poder, cujo programa é um regresso ao passado, cujo efeito começa a ser devastador na economia?"
Continua a saga das 35 horas. O PS propôs que o novo horário na função pública entrasse em vigor de forma faseada, mas o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública nem quer ouvir falar dessa possibilidade. Argumento: "Isso significaria que há trabalhadores de primeira e de segunda".
Continua a saga dos contratos de associação. A Fenprof lança hoje uma petição contra a manutenção desses contratos em áreas onde haja escolas públicas (já tem, por exemplo, a assinatura do músico Kálu). No Observador, Alexandre Homem Cristo também volta hoje ao tema, com o artigo de opinião"Contratos de associação: um debate hipócrita".
E continua a saga dos combustíveis. O Governo vai reunir-se hoje com os camionistas para falar sobre os descontos previstos para as zonas que fazem fronteira com Espanha.
Houve 12 mil pedidos de reforma antecipada desde outubro por parte de trabalhadores que têm entre 55 e 59 anos. Mas, escreve o DN, cinco mil chegaram fora de prazo e mil foram arquivados por falta de resposta dos trabalhadores ao valor que lhes foi proposto. Ainda assim, estes sete mil foram superiores aos pedidos feitos em 2015 por trabalhadores com mais de 60 anos e 40 de carreira contributiva.
António Saraiva deu uma entrevista ao Negócios para dizer que "estamos com uma bomba-relógio debaixo dos pés". O líder da CIP falava das dívidas das empresas. Também pediu mais “ambição e consistência” na redução da despesa pública.
Há um assunto sobre o qual Marcelo Rebelo de Sousa ainda não falou. Mas vai falar. O Presidente disse que está à espera que a nova legislação sobre "barrigas de aluguer" chegue a Belém para dar a sua opinião sobre o tema.
O que é que liga o Brexit a Hitler? Tudo, segundo Boris Johnson, antigo mayor de Londres e um dos maiores apoiantes da saída do Reino Unido da União Europeia: "Napoleão, Hitler, várias pessoas tentaram isto [unificar a Europa sob uma só autoridade] e acabou sempre de forma trágica. A União Europeia é uma tentativa de fazer isto por métodos diferentes." A campanha para o referendo não vai ser pacífica.
Como é que Donald Trump se comporta com as mulheres? Já não há grandes dúvidas de que o milionário será mesmo candidato à Presidência, por isso o escrutínio público está a tornar-se maior. O The New York Times falou com dezenas de mulheres que se cruzaram com ele e conta vários episódios, que vão desde "beijos inapropriados" nos lábios a misses a mulheres agradecidas por uma oportunidade de carreira.
Obama também falou sobre Trump, mas sem nunca referir o seu nome. Num discurso numa universidade, foi direto ao ponto: "Na política, como na vida, a ignorância não é uma virtude". E ainda mais: "Não é 'fixe' não saber do que se fala. E isso nada tem a ver com ser franco ou dizer a verdade, ou lutar contra o politicamente correto. Trata-se apenas de não saber o que se diz".
Os nossos Especiais
"O nosso corpo está tão poluído como o planeta". Cyrille Telinge, diretor-geral e cofundador dos laboratórios Novexpert, uma espécie de Google da cosmética, esteve em Lisboa e falou com a Ana Dias Ferreira sobre o problema dos químicos nos produtos de beleza.
O escritor Luiz Pacheco morreu há oito anos e é praticamente impossível encontrar os livros dele. Porquê? Por inércia dos herdeiros. Mas, revela a Joana Emídio Marques, vai ser publicada em breve uma coleção de 150 cartas do autor para o filho Paulo.
Notícias surpreendentes
Morreu a última "sobrevivente" do filme "Casablanca".Madeleine Lebeau, que fez o papel de amante de Humphrey Bogart, tinha 92 anos. Ficou conhecida pela cena do filme em que grita “Vive la France”, enquanto se canta a “Marselhesa” no Rick's Café.
Este domingo houve duas passadeiras vermelhas. Uma, em Cannes, com Kendall Jenner, Vanessa Paradis, Geena Davis e Russel Crowe. A outra, em Lisboa, nos Globos de Ouro, com Cláudia Vieira, Oceana Basílio e Raquel Prates.
Foi preciso um investimento de 10 milhões, mas já está:acabou o "sabor a rolha" no vinho. A tecnologia é da Corticeira Amorim e só precisa de 20 segundos para detetar o problema.
Foi um dos artigos mais lidos do Observador durante o fim de semana. A Sílvia Silva conversou sobre alimentação com Pedro Carvalho, que acaba de lançar o livro Os Mitos que Comemos. Qual é o alimento sobre o qual é mais difícil falar? O leite: "Hoje em dia, escrever sobre leite é quase um assassinato público porque existe quase uma corrente fundamentalista 'anti-leite' com uma argumentação completamente falaciosa. De facto, o leite tem malefícios para alguns subgrupos populacionais, mas para a população geral continua a ter mais benefícios do que malefícios. O leite não tem nada que faça dele um alimento essencial e não tem nada que faça dele um veneno".
Nós sabemos que hoje em dia quase ninguém manda postais - mas nos anos 60 eles eram uma das principais compras de quem visitava Lisboa e não a queria esquecer. O Tiago Pais juntou vários para recordar como era a cidade nessa época.
Com uma semana cheia a começar, vamos estar sempre atentos aqui no Observador. As notícias vão estar em actualização permanente. Passe por cá.
Até já!
Mais pessoas vão gostar da 360º. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Subscreva
as nossas Newsletters
Nenhum comentário:
Postar um comentário