O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou este sábado às autoridades que assumam o controlo de fábricas que pararam de produzir e que detenham os proprietários, um dia depois de declarar o estado de emergência económica no país.
“Temos que tomar todas as medidas para recuperar a capacidade produtiva da Venezuela, que está a ser paralisada pela burguesia”, disse Nicolás Maduro numa manifestação em Caracas.
“Quem quiser parar a produção para boicotar o país, deve sair, e aqueles que assim o fizerem devem ser algemados e enviados para a penitenciária geral venezuelana”, disse o presidente do país.
Milhares de venezuelanos voltaram este sábado às ruas, pela segunda vez esta semana, em resposta ao apelo do presidente e como demonstração de apoio à chamada “revolução bolivariana”.
A manifestação foi anunciada algumas horas depois de ter sido convocado um protesto de opositores ao governo, também em Caracas.
As marchas de apoio realizaram-se quando os opositores tentaram manifestar-se nas ruas da capital para exigir às autoridades eleitorais a realização de um referendo para pôr fim ao mandato de Maduro.
O presidente venezuelano garantiu que o país encara uma das piores ameaças dos últimos anos, o que o levou a prolongar por 120 dias o “estado de exceção e emergência económica“, em vigor desde fevereiro, mas que agora passa a incluir também medidas para “garantir a soberania” perante agressões internacionais.
A semana passada, milhares de venezuelanos bloquearam estradas em protesto contra a falta de produtos e o racionamento de energia elétrica no país.
ZAP / Lusa
Comentário: por muito estranho que possa parecer, os empresários é que mandam num País. São eles que produzem, pagam o que querem e quando lhes apetece aos empregados, o mesmo se pode dizer acerca dos impostos, aliás, são eles que conduzem lentamente um País à ruína, para tanto basta embirrarem com um governo eleito, combinando posições de bloqueio.
Portugal não foge à regra... basta pensarmos nos milhões de euros que são colocados em paraísos fiscais e, nada lhes acontece.
J. Carlos
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