segunda-feira, 6 de junho de 2016

Quercus pede "tolerância zero" para tráfico ilegal de espécies

A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza pediu hoje, no âmbito do dia Mundial do Ambiente, "tolerância zero" para o tráfico ilegal de espécies da fauna e da flora silvestre.
Lusa
Em comunicado, a Quercus recorda que "Lutar pela vida selvagem" é o tema lançado pelas Nações Unidas para as celebrações deste ano, que "concentra a atenção numa preocupação ambiental especialmente urgente, o comércio ilegal de espécies da fauna e da flora silvestre".

A Quercus sublinha que "o tráfico e a caça ilegal de animais selvagens representam a ameaça mais imediata para muitas espécies, sendo já responsáveis pela extinção de várias e pela condução de outras tantas até ao limiar da extinção. Esta destruição da biodiversidade produz amplos impactos económicos, ambientais e sociais, sendo a crescente perda de biodiversidade um dos maiores problemas ambientais a nível global".

Todos os anos, recorda a associação, são apreendidos em Portugal, em habitações privadas, animais sem a necessária documentação que prove a sua origem legal e exemplares de espécies potencialmente perigosas, como leões, tigres, chipanzés, cobras constritoras, crocodilos, aranhas viúvas negras ou entre outros.

Além disso, "registam-se também diversas ocorrências de comércio ilegal, tanto de espécies autóctones como de espécies exóticas, algumas com grande importância em termos de conservação, efetuado por particulares e redes de tráfico organizado, envolvendo diversas espécies de aves, répteis, mamíferos e peixes que se encontram já ameaçadas", refere a Quercus.

Por isso, a associação "reforça o vínculo fortíssimo que existe entre a fauna e flora selvagem, as populações e o desenvolvimento sustentável" e sublinha que é da responsabilidade de todos proteger a vida selvagem e assegurar a sua sobrevivência.

O Dia Mundial do Ambiente foi criado pelas Nações Unidas em 1972 e pretende promover a consciencialização global e incentivar a ação mundial para as questões ambientais.


Fonte: TSF

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