A Quercus - Associação Nacional de
Conservação da Natureza pediu hoje, no âmbito do dia Mundial do Ambiente,
"tolerância zero" para o tráfico ilegal de espécies da fauna e da
flora silvestre.
Lusa |
Em comunicado, a Quercus recorda que
"Lutar pela vida selvagem" é o tema lançado pelas Nações Unidas para
as celebrações deste ano, que "concentra a atenção numa preocupação
ambiental especialmente urgente, o comércio ilegal de espécies da fauna e da
flora silvestre".
A Quercus sublinha que "o tráfico e
a caça ilegal de animais selvagens representam a ameaça mais imediata para
muitas espécies, sendo já responsáveis pela extinção de várias e pela condução
de outras tantas até ao limiar da extinção. Esta destruição da biodiversidade
produz amplos impactos económicos, ambientais e sociais, sendo a crescente
perda de biodiversidade um dos maiores problemas ambientais a nível
global".
Todos os anos, recorda a associação, são
apreendidos em Portugal, em habitações privadas, animais sem a necessária
documentação que prove a sua origem legal e exemplares de espécies
potencialmente perigosas, como leões, tigres, chipanzés, cobras constritoras,
crocodilos, aranhas viúvas negras ou entre outros.
Além disso, "registam-se também
diversas ocorrências de comércio ilegal, tanto de espécies autóctones como de
espécies exóticas, algumas com grande importância em termos de conservação,
efetuado por particulares e redes de tráfico organizado, envolvendo diversas
espécies de aves, répteis, mamíferos e peixes que se encontram já
ameaçadas", refere a Quercus.
Por isso, a associação "reforça o
vínculo fortíssimo que existe entre a fauna e flora selvagem, as populações e o
desenvolvimento sustentável" e sublinha que é da responsabilidade de todos
proteger a vida selvagem e assegurar a sua sobrevivência.
O Dia Mundial do Ambiente foi criado
pelas Nações Unidas em 1972 e pretende promover a consciencialização global e
incentivar a ação mundial para as questões ambientais.
Fonte: TSF
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