As chamas terão começado no "hall" e rapidamente se propagaram para a sala e a cozinha da habitação, esta quinta-feira de manhã, em Arcozelo, Barcelos.
No apartamento estava uma jovem de 16 anos que teve de ser retirada pela varanda com o recurso a uma autoescada.
A menor foi socorrida no local e levada, por inalação de fumos, para o Hospital de Barcelos, para onde também foi transportado um bombeiro que começou a sentir-se mal.
Quando os bombeiros chegaram ao local, entraram no Edifício Cidadela III, na Rua Arquiteto António Borges Vinagre, junto ao Campo 25 de Abril, pela caixa de escada, mas quando chegaram ao quarto andar, depararam-se com uma porta de alta segurança que os impediu de terem acesso ao apartamento.
Todo o combate às chamas e socorro à vítima teve, por isso, de ser feito pela varanda. "A porta de segurança dificultou os nossos trabalhos. Combatemos o incêndio sempre pela autoescada, tivemos de estender material, como as mangueiras, pela autoescada, entrar pela sala e combater o incêndio", explicou o subchefe Jorge Machado, dos Bombeiros Voluntários de Barcelos
O apartamento ficará inabitável "durante meses", adiantou Jorge Machado. A família será realojada em casa de familiares.
Depois de extinto o incêndio, os operacionais tiveram de proceder ao arrombamento da porta. "A porta é de segurança e os materiais dilataram todos e ficaram entalados contra as paredes. Uns bombeiros do lado de fora e outro do lado de dentro, forçámos de tal maneira que conseguimos deitar a porta abaixo", acrescentou o responsável. Os trabalhadores de uma obra perto do local de incêndio foram os primeiros a tentar derrubar a porta com recurso marretas, mas sem sucesso.
As chamas terão tido origem num curto-circuito, no hall, onde se encontrava a "maior carga térmica e a maior destruição".
No meio da confusão, mas já depois de extinto o fogo, os bombeiros foram comunicados de que a irmã da jovem de 16 anos estaria desaparecida. Os operacionais fizeram uma segunda vistoria ao apartamento, mas não a encontraram. No final, soube-se que a rapariga tinha passado a noite em casa de amigos e que não atendia às chamadas porque tinha o telemóvel desligado.
No local, estiveram nove operacionais e três viaturas da corporação de Barcelos, cinco bombeiros e uma viatura de Barcelinhos, a VMER de Barcelos e a PSP local.
Fonte e Foto; JN
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