Sindicato
garante que haverá "perturbação nos serviços de tal modo que o Governo vai
perceber que é preciso negociar as 35 horas para os trabalhadores com contrato
individual".
Na
quinta e sexta-feira os trabalhadores da saúde vão estar em greve. Trata-se de
uma paralisação convocada pelos sindicatos afectos às duas centrais sindicais -
CGTP e UGT - em defesa da aplicação das 35 horas de trabalho no sector.
José
Abraão, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, não tem
dúvidas que o protesto vai afectar os utentes.
"As
consultas externas hão-de sofrer perturbações, assim como nos blocos
operatórios, mesmo nas urgências o tempo de espera no atendimento. Estou certo
que haverá perturbação nos serviços de saúde de tal modo que o Governo vai
perceber que é preciso negociar as 35 horas para os trabalhadores com contrato
individual de trabalho", afirmou à Renascença.
De
fora do protesto ficaram os médicos, mas ainda assim não vão conseguir
trabalhar normalmente, afirma o sindicalista.
Os
sindicatos exigem ainda “o pagamento de todo o trabalho extraordinário pelas
percentagens originais e a admissão de pessoal", disse a coordenadora da
CGTP, Ana Avoila, na conferência de imprensa feita no início de Julho, para
anunciar a greve.
A
redução do horário laboral na Função Pública, de 40 para 35 horas, entrou em
vigor no dia 1 de Julho, mas em sectores sensíveis, como na saúde, a medida não
teve efeito imediato.
Fonte:rr.sapo.pt
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