Confira
as reações de todos os partidos à decisão de Bruxelas.
Depois de todas as ameaças, a Comissão Europeia decidiu hoje
não aplicar qualquer sanção ou multa a Portugal por não ter cumprido as metas
de défice entre 2013 e 2015.
Os
vários partidos políticos já reagiram. Se da parte dos partidos que constituem
o Governo esta é a prova de que este “se bateu bem” contra as instituições
europeias” e simboliza “a derrota” de todos os que estavam contra o país, do
lado CDS e do PSD a mensagem é a de que cabe ao Governo fugir “ao radar” das
sanções.
João Galamba, PS
“Penso que o resultado de hoje
e os últimos meses [de execução orçamental] deveriam levar toda a gente a
acabar com o psicodrama dos planos B. Percebo que haja pessoas que queiram
insistir na manutenção de um clima de dramatização injustificada, mas essa
talvez não seja a atitude mais prudente", declarou o membro do
Secretariado Nacional do PS, considerando que qualquer outra opção seria
“contraproducente”.
Miguel Morgado, PSD
"Hoje é um dia bom para
Portugal na medida em que imperou o bom senso. É uma decisão sensata da
Comissão Europeia depois de um processo em que as instituições europeias,
também temos de o dizer, não foram exatamente marcadas pela razoabilidade e por
esse bom senso que agora, finalmente, imperou", disse.
Pedro Filipe Soares, Bloco de
Esquerda
“Esta decisão é a derrota de
todos os que em Portugal e na Europa tudo fizeram para que o país fosse alvo de
sanções”, começou por dizer, considerando que é também a prova de que “vale a
pena lutar por Portugal e que se no passado tivesse havido uma atitude de
defesa do país os resultados teriam sido diferentes”.
Cecília Meireles, CDS
“Agora acho que vale a pena
olhar para o futuro e que o Governo mantenha o pais fora deste radar das
sanções. É a grande prioridade”, defendeu.
João Oliveira, PCP
"Não se pode considerar,
de forma alguma, uma vitória a inexistência de uma expressão financeira desta
sanção porque, na prática, o que confirma é uma decisão de punição sobre o país
e condicionamento da soberania que não podemos aceitar", afirmou, classificando
o anúncio da Comissão Europeia (CE) como "inaceitável",
"ilegítimo" e "atentatório da soberania e dos interesses
nacionais".
Fonte:noticiasaominuto
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