A hora é de consternação e homenagem ao padre Jacques Hamel, a quem dois atacantes leais ao Estado Islâmico interromperam a missa matinal, fizeram ajoelhar e degolaram em Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia.
Os atacantes foram mortos pelo corpo de elite da brigada de busca e intervenção à saída da igreja. Dos 4 reféns, um encontra-se em estado grave.
O ataque foi reivindicado pelo Daesh.
A investigação foi entregue à secção de luta antiterrorista da Procuradoria de Paris. Um dos homens já foi identificado: Adel Kermiche, 19 anos de nacionalidade francesa. Kermiche tinha sido detido duas vezes por tentar viajar até à Síria em 2015.
A célula encarregue de observar fenómenos de radicalização no departamento francês do Sena-Marítimo, onde o crime se deu, havia identificado 140 pessoas em risco em Novembro. Trinta estavam sob vigilância e três estavam sob prisão domiciliária e proibidas de sair de território francês. Uma delas foi posteriormente interceptada ao tentar sair do país. Ainda não se sabe se se tratava de Adel Kermiche.
François Molins, procurador de Paris, declarou em conferência de imprensa: “Ele (Kermiche) esteve em prisão preventiva até 18 de Março de 2016, data em que o juíz anti-terrorismo ordenou que fosse posto sob controlo judicial no âmbito de prisão domiciliária e com pulseira electrónica, com um certo número de obrigações.”
Kermiche tinha o direito a ausentar-se de casa, num perímetro controlado, entre as 8h30m e as 12h30m, de segunda a sexta feira. O ataque ocorreu pelas dez horas da manhã.
A polícia francesa fez buscas exaustivas a duas casas em Saint-Étienne-du-Rouvray e deteve um menor com ligações ao islamismo radical.
As investigações continuam.
Euronews
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