Na festividade da Assunção de Nossa
Senhora, que se comemora no dia 15 deste mês, celebra-se a glorificação da
Santa Mãe de Deus
“Os antigos, quando falavam da festa da
Assunção, diziam que era a festividade de Nossa Senhora da Glória. Eles
entendiam bem que a Assunção não é apenas o fato físico de Nossa Senhora sair
desta Terra –– tendo sido ressuscitada por virtude de seu Divino Filho –– e ir
para o Céu. Mas é a glorificação da Mãe de Deus.
Depois de ter passado por toda espécie
de sofrimentos, angústias, dilacerações e humilhações, Ela é glorificada por
Nosso Senhor aos olhos dos homens, por meio da Assunção. Privilégio único na
História, pelo qual uma mera criatura é levada em corpo e alma pelos anjos ao
Céu.
Ela, que possuía uma alma santíssima,
uma dignidade, uma majestade, e ao mesmo tempo uma afabilidade inexprimíveis,
naturalmente deixou que transparecesse nesse momento toda santidade em sua
fisionomia.
Também nesse momento transpareceu uma
efusão de ternura, de misericórdia e de bondade suprema d´Ela, como manifestam
todas as mães que se despedem dos filhos. Com a segurança para todos de que
Ela, não estando mais presente na Terra, começava sua grande missão do alto do
Céu.
Depois da Assunção, sua glória se
manifestou cada vez mais. Como bem observa São Luís Grignion de Montfort, não
existe uma igreja na Terra onde não haja um altar dedicado a Nossa Senhora,
exceção feita hoje a certas igrejas modernosas, que quase não são mais igrejas;
não há uma alma que se tenha salvo, sem ter sido devota de Nossa Senhora; não
há uma graça que os homens tenham recebido, que não foi obtida por Ela.
Assim, sua glória vai crescendo até o fim
dos séculos, com o dia do Juízo Final. Todos os homens serão julgados;
portanto, Ela também. Mas, como Ela não está sujeita a nenhuma dívida, não
cometeu nenhuma falta, no Juízo Final haverá uma suprema glorificação da Santa
Mãe de Deus”.
Excertos de conferência de Plinio Corrêa de Oliveira, pronunciada em 13-8-1965.
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