A Universidade de Lisboa é a instituição
portuguesa de ensino superior melhor classificada no 'ranking' de Xangai, uma
lista com as 500 melhores universidades do mundo, que este ano contempla também
as do Porto, Minho, Aveiro e Coimbra.
O 'ranking' de Xangai analisa parâmetros
como a qualidade da produção científica das instituições, alunos premiados ou
publicações. A lista hoje conhecida é liderada pela Universidade de Harvard,
nos Estados Unidos, seguindo-se as também norte-americanas Stanford e Berkeley
e, depois, a britânica Cambridge.
Em comunicado, a Universidade de Lisboa
regozija-se com a 160.ª posição a nível mundial, que "traduz um momento
histórico de consolidação de um grande projeto de construção de uma Universidade,
centrada na investigação e ao serviço da sociedade".
A Universidade de Lisboa fica na 53.ª
posição, a nível da União Europeia (UE), e na 62.ª, na região da Europa, com
apenas nove dos países da UE a apresentarem universidades melhor classificadas,
salienta-se no comunicado.
"Na Península Ibérica, é a 1.ª, à
frente da Universidade de Barcelona, e, no quadro ibero-latino-americano, a
Universidade de Lisboa ocupa a 2.ª posição, agora mais próxima da Universidade
de São Paulo", congratula-se também a instituição.
A Universidade de Lisboa tem vindo a
subir no 'ranking' de Xangai, algo que a instituição justifica com a fusão, em
2013, com a Universidade Técnica de Lisboa.
No 'ranking', nenhuma das três
universidades portuguesas presentes em 2015 desceu, em relação à posição
ocupada no ano passado (universidades de Lisboa, Porto e Coimbra), e ainda
entraram mais duas (Aveiro e Minho).
Na lista, a partir da posição 100,
faz-se uma avaliação por intervalos de 100 em 100 lugares, mas, nas contas da
Universidade de Lisboa (na posição 160), a Universidade do Porto ficou na
posição 323, a do Minho, na posição 463, a de Aveiro, na posição 467, e, a de
Coimbra, na posição 477.
A Universidade de Lisboa lembra no
comunicado que integra 18 escolas e acolhe 425 cursos e cerca de 50.000
estudantes. Conta ainda com 8.000 investigadores, repartidos por 79 centros de
investigação.
Lusa
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