A
greve aos turnos extraordinários dos trabalhadores do Instituto
Nacional de Emergência Médica (INEM) tem uma adesão de “zero por
cento”, disse a entidade em comunicado, divulgado na quarta-feira
(10/08).
“Todos
os operacionais do INEM escalados para os turnos regulares ou de
trabalho extraordinário, desde dia 6 de Agosto, encontram-se em
plena laboração, verificando-se uma percentagem de adesão à greve
de 0%”, afirma-se no comunicado do INEM.
A
greve às horas extraordinárias foi convocada pela Federação
Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e
Sociais (FNSTFPS), que a agência Lusa tentou contactar para pedir um
comentário, mas que não foi possível.
- Os trabalhadores, segundo um comunicado recente da Federação, querem uma carreira profissional mais digna e “uma justa transição para a nova carreira” de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), além de uma aplicação efetiva das 35 horas, o pagamento do trabalho extraordinário, o recrutamento de novos trabalhadores e “condições de trabalho dignas”.
Diminuição
dos meios
A
Federação também disse que a greve, até ao fim do ano, acontece
num momento em que o INEM tem visto os meios diminuírem ao longo dos
anos. Segundo o comunicado do INEM, desde que começou a greve e
até quarta-feira, a percentagem de adesão é de zero por cento e
todos os meios de emergência no norte, no centro e no sul estão
operacionais, “incluindo os turnos em que tem sido necessário
recorrer a trabalho extraordinário”.
O
INEM esclarece ainda que o socorro era assegurado a 31 de dezembro do
ano passado por 614 meios, aos quais se soma atualmente uma nova
Ambulância de Emergência Médica em funcionamento em Quarteira, e o
reforço sazonal no Algarve (mais um motociclo de emergência médica
em Portimão e três Ambulâncias de Socorro do INEM, nas delegações
da Cruz Vermelha Portuguesa de Armação de Pêra, de Tavira e de
Albufeira).
A
estes meios, o comunicado “junta” “mais duas Viaturas Médicas
de Emergência e Reanimação, que iniciaram este ano atividade no
Hospital Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra) e no Centro Hospitalar
Barreiro/Montijo”.
Lusa
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