quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Greve a horas extraordinárias do INEM sem adesão

A greve aos turnos extraordinários dos trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem uma adesão de “zero por cento”, disse a entidade em comunicado, divulgado na quarta-feira (10/08).
Todos os operacionais do INEM escalados para os turnos regulares ou de trabalho extraordinário, desde dia 6 de Agosto, encontram-se em plena laboração, verificando-se uma percentagem de adesão à greve de 0%”, afirma-se no comunicado do INEM.
A greve às horas extraordinárias foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que a agência Lusa tentou contactar para pedir um comentário, mas que não foi possível.


  • Os trabalhadores, segundo um comunicado recente da Federação, querem uma carreira profissional mais digna e “uma justa transição para a nova carreira” de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), além de uma aplicação efetiva das 35 horas, o pagamento do trabalho extraordinário, o recrutamento de novos trabalhadores e “condições de trabalho dignas”.


Diminuição dos meios
A Federação também disse que a greve, até ao fim do ano, acontece num momento em que o INEM tem visto os meios diminuírem ao longo dos anos. Segundo o comunicado do INEM, desde que começou a greve e até quarta-feira, a percentagem de adesão é de zero por cento e todos os meios de emergência no norte, no centro e no sul estão operacionais, “incluindo os turnos em que tem sido necessário recorrer a trabalho extraordinário”.
O INEM esclarece ainda que o socorro era assegurado a 31 de dezembro do ano passado por 614 meios, aos quais se soma atualmente uma nova Ambulância de Emergência Médica em funcionamento em Quarteira, e o reforço sazonal no Algarve (mais um motociclo de emergência médica em Portimão e três Ambulâncias de Socorro do INEM, nas delegações da Cruz Vermelha Portuguesa de Armação de Pêra, de Tavira e de Albufeira).
A estes meios, o comunicado “junta” “mais duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, que iniciaram este ano atividade no Hospital Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra) e no Centro Hospitalar Barreiro/Montijo”.

Lusa

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