Estado
norte-americano do Illinois anunciou na segunda-feira que ia suspender as
relações comerciais com o banco Wells Fargo, estimadas em 30 mil milhões de dólares
(27 mil milhões de euros), devido às suas práticas fraudulentas.
Foto: REUTERS/Gary Cameron |
Este
é o segundo Estado a suspender alguns dos seus laços com o banco, depois de as
autoridades californianas terem anunciado na quarta-feira que iriam suspender
algumas relações comerciais com o Wells Fargo durante um ano, incluindo o
lucrativo mercado municipal de seguros.
No
início do mês, o Wells Fargo admitiu publicamente que empregados seus abriram
milhões de contas em nome de clientes, sem estes saberem, para procurarem
cumprir objetivos de vendas.
O
banco pagou 185 milhões de dólares aos reguladores e às autoridades de Los
Angeles para encerrar o processo.
O
Illinois já adiantou que vai suspender os seus investimentos em títulos de
dívida do banco, bem como qualquer utilização da instituição financeira como
intermediário.
"Temos
uma escolha quando se trata de investir o dinheiro do contribuinte. Não vamos
premiar empresas que abrem contas irresponsavelmente e se apropriam
indevidamente de veículos de membros das nossas forças armadas", afirmou o
tesoureiro do Estado do Illinois, Michael Frerichs, em comunicado.
A
estimativa dos 30 mil milhões de dólares representa o valor da carteira de
investimentos do Estado que passa pelo Wells Fargo durante um ano, ainda
segundo o comunicado.
Em
debates acalorados no Congresso, os congressistas reclamaram a demissão do
presidente do banco, John Stumpf, e denunciaram a sua incapacidade de assegurar
um comportamento responsável por parte dos gestores seniores.
A
ação do banco perdeu mais de 12% desde o início do escândalo; na segunda-feira
desceu mais 1%.
Fonte:
JN
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