Três
detidos é o balanço atual resultante dos confrontos na manifestação
de taxistas.
PAÍS MANIFESTAÇÃOHÁ 5 HORASPOR LUSA
Centenas
de taxistas estavam às 13h15 concentrados em protesto junto ao
aeroporto de Lisboa, bloqueando o trânsito até à rotunda do
Relógio, enquanto os dirigentes do setor eram recebidos no
Ministério do Ambiente, numa tentativa de desbloquear a situação.
O
presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários
em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e o seu congénere da Federação
Portuguesa do Táxi (FPT) foram chamados para uma "reunião
de urgência"
no Ministério do Ambiente, que às 13h00 estava a decorrer, depois
de confrontos entre taxistas e a polícia junto ao aeroporto de
Lisboa.
Um
grupo de taxistas que participa na manifestação que hoje decorre em
Lisboa saiu dos carros e bloqueou o acesso ao aeroporto,
registando-se confrontos
com a polícia,
que tentou impedir o bloqueio, perto das 11h00, junto à Rotunda do
Relógio (por baixo do viaduto da Segunda Circular).
Os
ânimos exaltaram-se e os taxistas acabaram por atirar à polícia
garrafas de água e sumos. Os agentes responderam atirando petardos e
'very lights' e afastando os manifestantes.
Até
ao final da manhã, a PSP deteve
três pessoas que
participavam na manifestação, na zona do aeroporto, disse à
agência Lusa fonte oficial da PSP.
Os
taxistas que estavam na Rotunda do Relógio, em Lisboa, deixaram os
carros para tentar cortar a estrada de acesso ao aeroporto por verem
outros profissionais, alegadamente da Uber,
a fazer o transporte de passageiros e a regressarem ao
aeroporto.
O Metro de
Lisboa registou na manhã de hoje "um aumento da procura",
devido à manifestação dos taxistas, disse à agência Lusa fonte
da empresa, acrescentando que houve um reforço do serviço prestado
aos utentes.
Já
o serviço de autocarros da Carris verificou perturbações "nos
troços e carreiras que passam pela zona em que a manifestação se
encontra parada", junto ao aeroporto Humberto Delgado.
O
presidente da ANTRAL,
Florêncio Almeida, disse que os taxistas vão manter-se junto à
Rotunda do Relógio, em Lisboa, por tempo indeterminado, até que
alguém do Governo encontre uma solução para os problemas do setor.
Florêncio
Almeida atribuiu a responsabilidade do "descontrolo da situação"
às autoridades, por terem constantemente atrasado a marcha de
protesto.
O
líder da FPT,
Carlos Ramos, pediu a intervenção do Presidente da República no
diferendo entre a Uber e os profissionais do setor, acusando o
Governo de incapacidade de resolver o problema.
Os
taxistas começaram hoje, às 09h00, no Parque
das Nações uma
marcha lenta em Lisboa, quase seis meses depois de terem feito um
protesto idêntico, em luta contra a regulação, proposta pelo
Governo, da atividade das plataformas de transportes de passageiros
como a Uber ou a Cabify. O fim previsto da manifestação era a
Assembleia da República.
As
plataformas Uber e Cabify permitem pedir carros descaracterizados de
transporte de passageiros através de uma aplicação para
'smartphones', mas estes operadores não têm de cumprir os mesmos
requisitos - financeiros, de formação e de segurança - do que os
táxis.
Foto:noticiasaominuto
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